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Entidades lançam Carta e se preparam para Carnaval no litoral do Piauí

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Os problemas que ocorreram durante o réveillon no litoral piauiense trouxeram transtornos para os cerca de 130 mil turistas que visitaram as praias. A preocupação com o Carnaval motivou uma reunião para a busca de soluções e para garantir o pleno atendimento aos turistas.

Participaram do encontro cerca de 15 instituições envolvidas com o atendimento ao turista como polícias, secretarias de turismo, prefeitos, Banco do Brasil, Cepisa, Detran, empresários, ambientalistas e outros.

A reunião originou um documento com a análise dos problemas e o comprometimento destas entidades em melhorar a estrutura do litoral, já que a espectativa é de que cerca de 100 mil pessoas devam se deslocar para lá no feriadão de Momo.

Segundo o secretário de Turismo de Luis Correia, Alcide Filho, o principal problema foram as interrupções de energia, que geraram o desabastecimento de água, de dinheiro nos caixas eletrônicos e o mau atendimento em bares e restaurantes.

Em relação a isso, a Cepisa, presente à reunião, se comprometeu em fazer uma manutenção preventiva e aumentar a equipe que faz a ronda para atender os chamados, agilizando a resolução da falta de energia.

"O sistema está com necessidades urgentes de manutenção, principalmente em relação aos isoladores. Além disso a Cepisa se comprometeu em manter o seu call center ativo e eficiente para atender os chamados. Em Barra Grande houve apagão por problema nos cabos isoladores, que estavam oxidados pela maresia", explica Alcide.

Será criado também uma rede de comunicação, através do site www.amarracao.net, com informações ao turista sobre localização de hotéis, pousadas, bares, restaurantes, bancos, supermercados e a programação de Carnaval que acontecerá em todas as praias.

"Vamos colocar o bloco do litoral na rua. Vamos informar o turista através da internet, mensagem de celular, Orkut, enfim, de todas as formas possíveis", declara.

Sobre a limitação do número de pessoas no litoral, Alcide explica que não há intenção de proibir o acesso das pessoas. "Pelo contrário. O que queremos é que o turista venha e seja bem atendido. Mas também precisamos dizer para o mau turista, que é aquele que suja a praia e as ruas, que sua atitude está errada. Precisamos fazer as pessoas entenderem que o litoral é um patrimônio e precisamos preservar, fazer o uso consciente", afirma.

Por isso, 30 alunos de turismo irão distribuir panfletos nas praias explicando como fazer para preservar o meio ambiente.

Leilane Nunes
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