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Avelino diz entregar Potycabana em abril; Engenheiro prevê mais

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O secretário de Infraestrutura garantiu hoje, em entrevista coletiva, que a Potycabana será entregue definitivamente em abril. O engenheiro da obra, Pedro Wellington Teixeira, contesta e diz que a  recuperação da estrutura do parque vai durar pelo menos mais 5 meses e, caso o nível do rio suba por conta do período chuvoso, a obra terá que ser parada. O orçamento da obra é R$ 14 milhões.

A diretoria da Secretaria de Infraestrutura mostrou à imprensa como estão as obras de recuperação e contenção dos desmoronamentos da parede que limita com o rio Poti.

Fotos: Carlos Lustosa Filho/CidadeVerde.com

Eles apresentaram um projeto contendo a análise do solo e da situação da margem. O relatório diz que o solo da Potycabana é misto, irregular e as crateras surgiram por conta da penetração da água do rio, que cavou buracos no piso do parque.




Serão feitas estruturas baseadas em pedras e concreto armado, semelhante ao que foi feito no dique do Poti Velho.

O engenheiro explica que é preciso fazer uma base com pedras grandes e pesadas para evitar que o rio carregue a areia. Seguno ele, é preciso construir drenos para escoar a água que penetra no solo.

"Esse terreno foi aterrado com areia na época da construção, o que acabou influenciando na largura do rio, fazendo com que aumente a velocidade neste trecho. Uma das reações disso é que a outra margem está sofrendo uma erosão perceptível. Inclusive já alertamos a prefeitura", explica.

O secretário Avelino Neiva declarou que tanto a parte da reforma como a contenção da margem serão concluídas em abril. "A nossa secretaria nunca teve problema financeiro e tem quatro empresas trabalhando com mais de 200 operários. Estamos trabalhando em ritmo acelerado desde o decreto de urgência e emergência do governador, publicado no dia 19 de novembro", diz Avelino.






Até o momento foram colocados 700 metros cúbicos de pedras e o projeto prevê a colocação de 8 mil metros cúbicos. "Tem apenas 1% do total que deve ser aplicado. Ainda falta muita coisa. Trabalhar neste tipo de terreno é complicado porque a areia tem facilidade para escoar, como se pudesse escapar pelos dedos", afirma o engenheiro.




Flash de Carlos Lustosa Filho
Redação de Leilane Nunes
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