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Exército informa que piauienses no Haiti estão sob comando de São Paulo

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O Exército Brasileiro no Piauí informou que os piauienses em missão no Haiti estão a serviço de Batalhões de outros Estados e por isso não tem informações sobre os militares.

 

No Haiti estão 1.300 militares do Brasil de várias unidades, mas nenhum dos Batalhões do Piauí do 25 BC, 2º BEC e CSM. A última tropa piauiense no Haiti chegou em Agosto, após seis meses de missão por lá.



 

O capitão Jair Armandino Gomes da Silva, Chefe de Operações do 2º BEC, foi um dos integrantes dessa tropa e disse estar abalado com as imagens que viu do terremoto. Segundo ele, os locais onde trabalhou estavam totalmente destruídos.

 

Os militares brasileiros davam apoio às tropas da ONU na reconstrução do país, construindo poços cartesianos e pontes semi-permanentes e recuperando estradas e edificações. O capitão revelou que os moradores do Haiti tinham medo de ventanias e furacões, mas não cogitavam terremotos.

 

“É inexplicável como um país que já não tem nenhuma infraestrutura, sofre um terremoto como esse e fica destruído. Parece um castigo”, declarou o capitão que só viu as imagens dois dias depois do incidente, pois estava de serviço.



Oficialmente, o Exército brasileiro diz que 14 militares morreram no Haiti e quatro estão desaparecidos. Entretanto, o ministro da Defesa do Brasil, Nelson Jobim disse que é um eufemismo (uma maneira de suavizar a expressão) falar em sobreviventes neste momento. Portanto, o número de mortos chegaria a 18.


O terremoto de 7 graus na escala Richter que atingiu o Haiti na última terça-feira (12) danificou ou destruiu grande parte dos hospitais e centros médicos da região da capital Porto Príncipe, fazendo com que o já precário sistema de saúde haitiano desmoronasse de vez.


A Cruz Vermelha do Haiti anunciou nesta quinta que estima entre 45 mil e 50 mil o número de mortos pelo terremoto que devastou o país. Segundo a entidade, há pelo menos três milhões de feridos ou desabrigados.



Flash de Yala Sena
Redação Caroline Oliveira
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