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Valdeci Cavalcante diz que constrói Porto Seco sem apoio do governo

O presidente do Sistema Fecomercio, Valdeci Cavalcante, confirmou hoje no Jornal do Piauí que é um dos donos de lotes do terreno invadido por 280 famílias, que acabou virando a Vila Urbano Eulálio, zona sudeste de Teresina. Valdeci declarou que está construindo o Porto Seco da capital com recursos próprios, sem parceria com o governo.





"Eu estou construindo o Porto Seco nos mesmos moldes do porto de Bauru. Meu filho e meu genro já foram até lá e estão preparando o projeto. Eu já construí seis galpões e esse empreendimento vai trazer riqueza para Teresina. Só despachantes aduaneiros teremos 100 contratados. Estou conseguindo a liberação. Eu fui notificado porque meu canteiro de obras está muito perto dos trilhos do trem, mas já estou conseguindo a liberação para continuar a obra", explica Valdeci.


A situação irregular do terreno deverá ser resolvida nos próximos dias. Segundo o presidente do Fecomercio, o governo interviu, disse que iria pagar o valor do terreno para que as famílias permanecessem, mas até agora não pagou.


"Edwaldo Castro é o proprietário do terreno e não esconde de ninguém que está em situação financeira difícil. Por isso ele loteou e vendeu o terreno, mas foi invadido. Se você invade, fica sempre na dependência da justiça. É questão de dias desocupar. Está com 2 anos e 7 meses que o governo promete pagar e agora o governo diz que vai pagar. Esse governo não está pagando nada, nem os fornecedores", finaliza.


Na semana passada, a corregedora do Tribunal de Justiça, desembargadora Rosimar Leite, concedeu liminar para a desocupação imediata do terreno da Vila Urbano Eulálio. O governador Wellington Dias interviu e garantiu que o pagamento seria feito nos próximos dias.


Leilane Nunes
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