Cidadeverde.com

FMS registra grande infestação e possibilidade de surto de dengue

Imprimir

O aumento no número de criadouros do mosquito transmissor da dengue emTeresina no mês de janeiro deste ano em relação ao mesmo período de 2009 preocupa as autoridades sanitárias do município. De acordo com o resultado do Levantamento de Índice Rápido (Lira), utilizado pela Prefeitura de Teresina, a infestação do Aedes aegypti é verificada em praticamente todas as regiões da cidade, levando a Fundação Municipalde Saúde (FMS) a intensificar as ações de combate e a alertar a população para aumentar os cuidados contra um possível surto da doença.


Para realizar o trabalho de controle da população do mosquito, a FMS dividiu o município em dez estratos, constatando que a região central é a que apresenta o maior índice de infestação predial – 3,3% em janeiro de 2009 e 4,1% em janeiro de 2010 –, seguida de várias comunidades localizadas em todas as zonas da cidade.


A maior quantidade de criadouros do Aedes aegypti é encontrada em locais onde se localizam sucatas, ferros-velhos, recicladoras, entulhos, acúmulos de recipientes plásticos, garrafas, latas, pneus e outros materiais rodantes, tanques ou depósitos em obras, borracharias, hortas, calhas, lajes em desníveis, sanitários em desuso, piscinas não-tratadas, fontes ornamentais, floreiras em cemitérios, cacos de vidro em muros, toldos, caixas de inspeção ou depassagem, bandejas de geladeiras e de ar-condicionados e aquários.


De acordo com o Lira, criadouros do mosquito estão sendo verificados em vasos com água, pratos em jardins, pingadeiras, recipientes de degelo, bebedouros, pequenas fontes ornamentais, materiais de depósitos de construção, em objetos religiosos ou de rituais, bem como em caixas-d’água ligadas à rede, barris, tinas, tonéis, tambores de água, depósitos de barro, tanques, poços, cisternas e cacimbas. Em bromélias também estão sendo encontrados focos do mosquito, até em buracos em árvores e de rochas, cascas de frutos e em restos deanimais.


O Lira relaciona comunidades onde há aumento populacional do mosquito, destacando Vila Irmã Dulce, Mário Covas, São Sebastião, Colorado, Todos os Santos, Usina Santana, Jardim Europa, Bom Princípio, Verde Cap, Itararé, Parque Ideal, Matadouro, ParqueAlvorada, São Joaquim, Nova Brasília, olarias, Nossa Senhora das Graças, Vermelha, Pio XII, São Pedro, Lourival Parente, Parque Piauí e Triunfo.


O levantamento também aponta para a existência de criadouros nas comunidades Campestre, Piçarreira, Samapi, Santa Isabel, Uruguai, Santa Lia, Geovane Prado, Parque Mão Santa, Planalto Uruguai, SantaBárbara, Taquari, Vale do Gavião, Socopo, Tabajaras, Cidade Leste, Porto Centro, Satélite e Morros. Em todas essas comunidades, a maior incidência de criadouros é observada em depósitos de água ao nível do solo e de consumo doméstico, como barris, tinas, tonéis, tambores, entre outros.


Para a coordenadora de Ações Assistenciais da FMS, Amariles Borba, o período chuvoso é o momento ideal para a explosão dos ovos do Aedes aegypti, e isso, segundo ela, pode ser evitado com o esforço concentrado de todos no sentido de eliminar os criatórios, evitando o acúmulo de água parada e de lixo, limpando os depósitos de água para o consumo, observando os vasos e objetos que acumulem água, inclusive as vasilhas dos animais de estimação, vasos e pratinhos de plantas, entre outros procedimentos simples, para evitar o surgimento de larvas do mosquito.


[email protected]

Você pode receber direto no seu WhatsApp as principais notícias do CidadeVerde.com
Siga nas redes sociais