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Depois de fuga, juiz faz inspeção no CEM e pode interditar local

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Absurdo. Com essa palavra, o juiz Antônio Lopes, da 2ª Vara da Criança e do Adolescente, define a situação atual do prédio do Centro Educacional Masculino (CEM). Na semana passada, a fuga de três adolescentes reabriu as discussões sobre a estrutura e as condições do local.


O juiz fez uma inspeção no Centro e pediu que todos os setores e celas fossem fotografados. A constatação foi de que o prédio não oferece segurança suficiente a internos e funcionários. "O local coloca em risco a vida de todos que estão lá dentro. O número de policiais é ínfimo. Uma minoria que, em caso de rebelião, não controla os internos", conta.




Antônio Lopes notificará o MPE (Ministério Público Estadual) e a Sasc (Secretaria de Assitência Social e Cidadania) sobre a estrutura. De acordo com o juiz, se um posição definitiva não for tomada, a solução é que o CEM seja interditado.


Garantia da Sasc


A diretora da unidade sócio-educativa da Sasc, Cícera Andrade, garantiu que as providências necessárias já estão sendo tomadas. "No momento, uma empresa já está conduzindo o trabalho de reforma prioritária das celas e a manutenção da rede elétrica", afirma. Cícera relata ainda que o efetivo que toma conta da guarda foi reforçado.

"Estamos cientes das situação do CEM e o que tiver de ser feito já está sendo, mas temos que fazer de forma legal, com todos os trâmites. A próxima reforma estrutural já foi projetada e aguarda avaliação do Governo do Estado", disse a diretora.

 

Naruna Brito
Especial para o Cidadeverde.com
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