O secretário extraordinário da Educação do Governo do Distrito Federal, Afonso Brito, esteve hoje (15) na Superintendência de Polícia Federal, mas não conseguiu visitar o governador licenciado José Roberto Arruda.

Brito conseguiu apenas deixar um livro de autoajuda que levou para o governador. Em frente à Polícia Federal, o secretário aproveitou para fazer a defesa de Arruda:

“Fatos não comprovam, fatos, quando muito, mostram indícios”, disse Brito em referência às suspeitas de que Arruda estaria envolvido em um esquema de arrecadação e distribuição de propina em seu governo.

Arruda está preso desde quinta-feira (11) em uma sala reservada a autoridades, acusado de tentar subornar o jornalista Edson Sombra, uma testemunha do suposto esquema de corrupção denunciado.

Os advogados de Arruda não conseguiram reverter no Supremo Tribunal Federal a prisão, decretada pelo Superior Tribunal de Justiça a pedido da Procuradoria-Geral da República.

Mais quatro pessoas estão presas no Complexo Penitenciário da Papuda, acusadas de ter intermediado a tentativa de corromper o jornalista.

Por volta das 11h30, a mulher de Arruda, Flávia, chegou à superintendência em um carro conduzido por um cabo da Polícia Militar, para trazer o almoço do governador licenciado.


Fonte: Agência Brasil