Jamil defende sambódromo e pesquisa para definir Carnaval

O presidente da Skindô, Jamil Said, fez um balanço dos dois dias de carnaval e afirmou que está sendo positiva a experiência de ir com a escola se apresentar nos bairros. Segundo ele, é gratificante as pessoas chegarem perto, tocarem nas fantasias e terem a curiosidade de saber o que significam as alegórias. Além disso, a tranquilidade e a falta de violência chamou a atenção do presidente.

A integração com as pessoas foi o ponto mais positivo deste novo formato, proposto pelas escolas. Porém, ele defende que seja feita uma pesquisa junto a população para, a partir disso, elaborar outro formato.

A principal crítica é que, com a descentralização, o público está se dividindo e não está havendo transporte suficiente para os foliões. Jamil afirmou ainda que foi difícil encontrar pessoas para desfilarem porque as pessoas estavam com dúvidas de como seria esse novo formato. A construção do sambódromo seria a solução para a a falta de ônibus, já que a população iria para um único lugar, e propiciaria a competição entre as escolas.

"O ponto que eu achei negativo foi a falta de ônibus e arranjar pessoas para desfilar por conta das dúvidas de como seriam as apresentações. O trio elétrico foi lá, deu seu recado. Mas temos que tomar cuidado porque esse foi só o primeiro ano. Vai chegar a um ponto que vai lotar, vai ficar insuportável. Por isso eu acho que deveria ser feito o sambódromo. É um único lugar em que as pessoas terão mais facilidade de chegar", declara.