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Governador afirma que candidato pode ser de outro partido

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O governador Wellington Dias (PT) desembarcou na tarde deste sábado no aeroporto Petrônio Portela em Teresina, após participar do 4º Congresso Nacional do Partido dos Trabalhadores. No evento realizado em Brasília, foi lançada a pré-candidatura da ministra Dilma Rousseff à presidente da República.

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Wellington avaliou como positivas, satisfatórias e animadoras as discussões realizadas durante os três dias do Congresso e confirmou que será o coordenador da campanha de Dilma no Estado.


O governador falou da sinalização de Ciro Gomes (PSB) não ser candidato e apoiar a ministra, faltando apenas discutir alguns entendimentos.

“Vou coordenar pessoalmente a campanha de Dilma, assim como também tenho a missão de continuar governando e organizar a base. Mas, nós estamos otimistas e confiantes, porque partidos como PMDB, PSB, PCdoB, PTB entraram num entendimento de que irão apoiá-la. Sua candidatura é perfeitamente viável, pela novidade de se ter uma presidente mulher e pela continuação das obras e dos avanços sociais que estamos tendo com o governo Lula no país. Da forma como está, em junho, junho ela tem plena viabilidade de chegar a 40% nas pesquisas e até ganhar no primeiro turno das eleições”, declarou.


Governador durante o Congresso com militantes petistas

Sucessão Estadual

Em relação às declarações do presidente Lula que “governante bom faz seu sucessor”, o governador disse que o sucessor não necessariamente precisa ser do PT, mas quem dê continuidade ao projeto desenvolvido nos últimos oito anos, de avanços sociais e estruturais.

“Não há choque no que o presidente disse com o que acontece aqui no Estado. Ele disse que preferencialmente é importante ter uma candidatura, mas deve ser tratado com os outros partidos da base. Se houver viabilidade de ser um candidato de outro partido e não do PT, já trabalhamos com essa maturidade e não vamos meter goela abaixo nenhuma candidatura”, explicou.

Situação do PTB na base

Em relação às especulações da saída ou não do PTB da base aliada, Wellington Dias declarou que neste momento, sabe que o presidente do partido no Estado, senador João Vicente Claudino, disse que não deixa a base. Mesmo que não seja o candidato escolhido pelo grupo e que é com isso que o governador conta para organizar a base.

“Cada partido tem suas particularidades, por isso sempre converso com as direções. O presidente João Vicente já manifestou publicamente que sua posição é apoiar a base, tanto no plano nacional como no plano estadual. Eu terei problema se ficar ouvindo o lado de um ou de outro membro, por isso ouço a presidência dos partidos”, finalizou o governador.

Caroline Oliveira
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