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Governador diz que não tem apego a cargos e pede "juízo" à base

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Fotos: Yala Sena/Cidadeverde.com


Ao completar 48 anos nesta sexta-feira(05), o governador Wellington Dias e disse que o presente que quer ganhar neste dia é a continuação da união da base. Ele recebeu a equipe da TV Cidade Verde e do Cidadeverde.com na residência oficial e fez revelações.

“Gostaria muito e tenho a convicção, a certeza que se Deus quiser, vou receber esse presente e que a base unida deve significar colocar o Piauí em primeiro lugar. O melhor presente que eles poderiam me dar é juízo, porque eu quero que o próximo governo seja melhor que o meu”, afirmou o governador.



Em entrevista para a jornalista Nadja Rodrigues no Notícia da Manhã, direto da residência oficial, Wellington relembrou sua época de vereador, deputado estadual e federal. Mas, afirmou que o maior privilégio foi o mandato de governador.

O governador declarou ainda que não tem apego a bens materiais e a cargos. Wellington considera o mandato como uma missão. “Deus me deu  missão de ser vereador, deputado e governador. Tudo na minha vida foi Deus quem colocou e o mesmo Deus que me dar os desafios para enfrentar, me dá as soluções. As coisas são tão simples, a gente é que complica”.

E acrescentou: “Fui vereador com 30 anos e aos 40 fui eleito para o governo. Em dez anos passei por várias experiências: vereador, deputado, passar por todas essas atividades foi um privilégio, mas nenhuma dispensou tanta responsabilidade quanto o mandato de governador. A cada minuto tem uma coisa para tratar e tem que dar a resposta completa, por isso tem que ficar ligado 24 horas”.

Benção de Deus

Wellington Dias pediu que Deus continuasse abençoando o Estado, sua equipe, os servidores públicos e todos que contribuíram para o crescimento do Piauí nos últimos anos.

“Me considero muito feliz, com a dona Rejane, com meus filhos, com meu Estado. Peço que Deus continue me abençoando para que eu conclua o meu mandato com decência e compromisso”, destacou governador.

Alegrias e tristezas do mandato




Namorada do Vinicius deu livro de presente para o governador


Em sete anos de mandato, Dias afirmou que o que mais o machucou foi o pouco tempo que teve para a família e para os amigos.

Para ele, a maior alegria foi quando estava num culto no bairro Mocambinho e recebeu uma ligação do presidente Lula dizendo que tinha encontrado uma solução para o pagamento dos salários atrasados e chegou a dizer que “deu pulo de alegria”.

E suas maiores tristezas foram: o indêndio no Complexo de Defesa da Cidadania, em 2004, no qual sete menores infratores morreram queimados e o rompimento da Barragem Algodões I no ano passado, que vitimou 11 pessoas no município de Cocal.




Surpresa de Lula

Dias contou que esteve nesta semana em Brasília e ao entrar no gabinete onde estava o presidente Lula, a ministra Dilma e pessoas da equipe de governo, para reclamar que Lula havia esquecido do Piauí, porque só queria cumprir agenda estrangeira ou na Bahia. Foi surpreendido pelo presidente que puxou os “parabéns” para o governador, que num instante se “desarmou” e não reclamou mais. “Ele não pode vir hoje, mas virá no dia 23”, disse Wellington.



Caroline Oliveira e Yala Sena
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