Nesta segunda-feira (12) os trabalhadores da Eletrobrás (Chesf e Cepisa) farão um ato público em protesto a não implantação do PCR (Plano de Carreira e Remuneração) e a não inclusão das Distribuidoras do grupo no plano.
Este será um ato nacional, sob a coordenação do CNE – Conselho Nacional dos Eletricitários, realizado simultaneamente em todas as empresas do Sistema Eletrobrás. Os trabalhadores farão paralisação para reivindicar seus direitos junto à empresa.
O presidente do Sindicato dos Urbanitários – SINTEPI, Francisco Marques, fala da importância do ato para os trabalhadores. “Este protesto é em defesa de um PCR justo. A participação dos trabalhadores é fundamental para garantir melhorias na proposta apresentada pela Eletrobrás, por isso queremos convocar todos a participarem”, enfatizou.
Eles também protestarão pela falta de informações sobre a PLR – Participação nos Lucros e Resultados. Nos anos anteriores a Eletrobrás sempre divulgou até o dia 15 de março um balanço com o resultado financeiro das empresas, e este ano, até esta data ainda não foi passada nenhuma informação sobre a PLR.
Veja a contraproposta onde o CNE enumerou as principais melhorias que tentará conquistar no novo PCR:
- Tabela unificada para todas as empresas - geradoras e distribuidoras;
- Antiguidade automática (internível de 3% a cada 18 meses);
- Enquadramento por nível de complexidade/qualificação e não o enquadramento cego pelo salário ou área de elegibilidade que, em alguns casos, aumenta a distorção;
- Negociação do ADL;
- Curva de maturidade na transição;
- Forma de gestão da verba para movimentar o plano; e
- Recuperação anual do piso salarial, para evitar que a Eletrobras continue sendo um grande centro de treinamento de profissionais para outras empresas.
Da Redação