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Vigilância apreende mais de mil ovos sem inspeção em padaria

Mais uma panificadora, desta vez na zona Sul da cidade, sofreu sanções da Vigilância Sanitária da Fundação Municipal de Saúde (FMS) por funcionar em desacordo com as normas estabelecidas pelo Código Sanitário da Prefeitura de Teresina. Mais de 1.100 ovos foram apreendidos porque estavam impróprios para o consumo e ainda seriam utilizados na produção de alimentos comercializados pelo estabelecimento.


"Ovos sem inspeção federal não podem ser utilizados na produção e nem na comercialização e a população deve ficar atenta ao adquirir esse tipo de produto, algumas vezes em condições higiênico-sanitárias inadequadas, com prazo de validade vencido e sem o selo de inspeção”,alerta o gerente de Vigilância Sanitária da FMS (Gevisa), Feliciano Paiva.


Segundo ele, o consumidor, ao tentar adquirir ovos, deve examinar se o produto está limpo, sem indícios de sangue ou de fezes e se não está rachado ou quebrado. “Nos supermercados, nas visitas que os fiscais realizam rotineiramente, esse tipo de produto, na maioria das vezes, atende às recomendações e está devidamente carimbado com selo de inspeção, o que nem sempre ocorre nas panificadoras e outros pontos comerciais de menor porte, pois isso a população deve ficar vigilante”, ressalta o gerente.


Ele também recomenda que o consumidor observe, nas panificadoras, outros produtos, como o leite in natura. “Este, em hipótese alguma, deve ser comprado, porque sua venda é proibida, uma vez que não atende ao que determina as normas higiênico-sanitárias”, destaca. O leite tem que ser em pó, pasteurizado ou em embalagens longa vida.


Feliciano Paiva revela que a Gevisa está sistematicamente promovendo blitz em vários pontos comerciais da cidade com o intuito de proteger a população contra abusos na comercialização de produtos que não atendam às normas estabelecidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). “Sempre que encontramos alguma irregularidade, os proprietários são notificados e estipulamos um prazo de até 48 horas para que obedeçam às exigências do Código Sanitário”, esclarece. “Caso as correções não sejam implementadas nesse prazo, o comércio é interditado pelos fiscais”, avisa.


O gerente ainda destaca que as inspeções de rotina estão sendo mais intensificadas em estabelecimentos comerciais, incluindo mercados públicos, abatedouros, eventos populares, pontos de alimentação, hospitais, clínicas, consultórios médicos, farmácias, lanchonetes, entre outros. “Os consumidores podem ter a certeza que de que os fiscais trabalham para não permitir que a população seja prejudicada no consumo de produtos que leve risco à sua saúde; diariamente nossa equipe percorre esses locais, não só para aplicar as sanções previstas, mas também para orientar e educar proprietários e pessoas que trabalham no manejo e preparo de alimentos”, assegura Feliciano Paiva.


Da Redação
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