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Vítimas da barragem protestam e pedem ajuda no TJ e Assembleia

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No dia 27 deste mês vai fazer um ano da tragédia da barragem Algodões I, em Cocal e as famílias ainda estão sem teto para morar. Hoje, mais de 130 pessoas estão protestando em Teresina pela falta de assistência e pedem o pagamento de pensão determinado pela justiça. No dia do rompimento da barragem , 9 pessoas morreram e 2 mil ficaram desabrigadas.



As famílias estiveram com o presidente do Tribunal de Justiça do Piauí, desembargador Raimundo Nonato Alencar e estão neste momento na Assembleia Legislativa. Com faixas e cartazes as famílias saíram em caminhada do TJ e foram falar com os deputados.


Cada vítima tem o direito de receber R$ 60 até o julgamento do mérito. Até agora a decisão da juiza Maria do Perpétuo Socorro Ivani de Vasconcelos não foi cumprida.


Estão participando da manifestação os deputados Luciano Nunes (PSDB) e Marden Menezes (PSDB), e Adalberto Pereira, delegado do Ministério da Agricultura.





Corcino Medeiros dos Santos, presidente da Associação das Vítimas da Barragem Algodões lidera o grupo, que segue agora para a Assembleia Legislativa exibindo faixas. Estão também as mães que perderem filhos na tragédia, como Maria de Fátima Pereira, 34 anos, dona de casa, que perdeu duas filhas; e Maria do Socorro dos Santos, 32 anos, perdeu duas filhas, o marido, a mãe e uma sobrinha.


As famílias também estão criticando a qualidade das casas construídas pelo governo, que até agora estão sem energia e sem água. Além disso, eles afirmam que o material usado é de péssima qualidade.





O grupo segue agora para a Assembleia e depois irão tentar falar com o governador Wilson Martins, no Palácio de Karnak.


Os manifestantes seguem caminhando até a Assembleia, onde vão pedir que os parlamentares ajudem para que o Estado não deixe de pagar o valor devido.





Eles dizem que os direitos nunca foram reconhecidos pelo governo e querem definição de como ficará a barragem, se irão construir uma nova ou reformar.

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Flash de Yala Sena (do local)
Redação de Leilane Nunes
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