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FMS confirma 277 casos de dengue este ano em Teresina

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Os bairros Promorar (zona Sul), São Joaquim (zona Norte), região do Itararé (zona Sudeste) e Pedra Mole (zona Leste) estão entre os locais de maior incidência de casos de dengue até o início do mês de maio, em Teresina. Juntos, eles somam 25 ocorrências dos 277 casos confirmados em todo o município em 2010, de acordo com o último boletim epidemiológico divulgado nesta segunda-feira, 3, pela Fundação Municipal de Saúde (FMS) da Prefeitura de Teresina.

          
Os números deixam em alerta as autoridades sanitárias do município, principalmente porque no último Levantamento de Índice Rápido (Lira), que monitora a situação de dengue, foi constatada em Teresina a grande presença de infestação por larvas e por mosquito adulto Aedes aegypti, transmissor da doença, em praticamente todas as regiões da Capital. O percentual de infestação superou a marca de 1%, o que sugere máxima atenção por parte do poder público e da população.

           
Entretanto, os 277 casos confirmados até agora estão muito distantes das 830 ocorrências registradas no mesmo período de 2009, o que compreende uma queda de mais de 66%. “Mas isso não significa que devamos relaxar porque qualquer desatenção, por menor que seja, é suficiente para que nos surpreendamos com um descontrole da doença e a nossa meta é continuar apostando nessa estratégia de vigilância constante, conclamando a população que também se engaje nessa luta”, ressalta a coordenadora de Ações Assistenciais da FMS, Amariles Borba.


As pessoas na faixa etária de 20 a 49 anos estão entre as mais atingidas pela doença, com 150 casos este ano. Outros bairros com maior incidência são: zona Norte: Água Mineral, Buenos Aires, Memorare, Mocambinho, Nova Brasília, Mafrense e Parque Alvorada; zona Sul: Lourival Parente, Monte Castelo, Santo Antônio, Angelim e Bela Vista; zona Leste/Sudeste: Todos os Santos e Renascença.


Segundo a coordenadora, a orientação da FMS é para que os agentes de endemias do Serviço de Zoonoses e os agentes comunitários de saúde da família reforcem as ações de combate aos criadouros, às larvas e aos mosquitos, num trabalho, também, de orientação às famílias para que evitem o acúmulo de objetos que possam se transformar em depositário de ovos do Aedes aegypti ou o acondicionamento de água sem a devida proteção, o que favorece a proliferação do inseto.


Ações de combate


Os principais cuidados são: acondicionar no lixo, latas, garrafas, potes e outros objetos sem uso que possam acumular água; o material recolhido nunca deve ser deixado em quintais nem jogado em terrenos baldios; tampinhas de garrafas, cascas de ovo, embalagens plásticas, copos descartáveis ou qualquer outro objeto sem uso, por menor que seja e que possa acumular água, devem ser colocados em saco plástico, e este, fechado, à disposição da coleta do lixo; vasilhas utilizadas como bebedouros para os animais, incluindo aves, devem ser lavadas com buchas pelo menos duas vezes por dia.


Outras medidas que devem ser lembradas são: os pneus fora de uso devem ser mantidos secos e em local coberto, protegidos de chuva. Manter bem fechados latões, poços, cisternas, caixas-d’água e outros depósitos de água para consumo, impedindo a entrada de mosquitos. Não cultivar plantas em jarros com água; plantá-las sempre em vasos com terra. Colocar areia nos pratos dos vasos de plantas. Evitar o cultivo de bromélias e outras plantas parecidas. As calhas e as lajes devem ser mantidas limpas. Lavar com bucha e manter limpos os reservatórios de água externos de geladeira, as bandejas de ar-condicionado, suportes de garrafão de água mineral e até os aquários.


Da Redação
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