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Evaldo Ciríaco diz que críticas sobre o decreto são "politiqueiras"

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O deputado Luciano Nunes Filho (PSDB) disse hoje no Notícia da Manhã que o decreto assinado pelo governador Wilson Martins (PSB), suspendendo as promoções dos servidores, é consequência da má gestão dos recursos. O secretário de Administração, Evaldo Ciríaco, participou logo depois da entrevista por telefone para rebater as críticas do deputado.


Luciano Nunes disse que a medida foi arbitrária e unilateral, sob um argumento que não convence. O argumento seria as condições financeiras em que se encontra o Estado. "O decreto pegou todos de surpresa. A lei que permite as promoções foi construída sobre uma grande discussão com as categorias. Ele [governador] mesmo diz que não tem dificuldades financeiras e manifesta isso através de decreto. A crise já passou. A própria prefeitura de Teresina já está se recompondo e inclusive concedendo aumento a seus servidores. Deve estar havendo algum problema. Má gestão...", criticou o deputado.



O decreto, ainda segundo Luciano, aponta um impedimento legal para as promoções por conta do ano eleitoral. "Esse argumento não cabe. AS categorias deveriam ter sido chamadas. Esse decreto susta os direitos dos servidores de forma arbitrária e unilateral", completou.


O secretário estadual de Administração Evaldo Ciríaco declarou que essa crítica tem cunho "politiqueiro".


"Eu fico impressionado como a campanha eleitoral muda as pessoas radicalmente. Não há ilegalidade no no decreto. O governador só quis alertar os gestores para esse período eleitoral. Se o deputado apresentar um caso concreto de algum servidor que tenha sido prejudicado eu dou minha mão a palmatória. Eu lamento muito. Eu considerava o deputado uma pessoa consciente, reta e agora está buscando ir para a questão politiqueira", rebateu o secretário.


Evaldo Ciríaco pediu ainda que a audiência pública solicitada pelo deputado para a Comissão de Administração da Aseembleia fosse transferida para o plenário, com a participação dos sindicatos e de todos os deputados. "Que não seja escondido, como foi a última audiência, com a presença apenas de 4 deputados", finalizou.

 

Leilane Nunes
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