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Sorvete "Piauí Sampa" mistura tradição italiana e doces piauienses

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O que pode ser o resultado de um sabor tradicional italiano com os típicos doces piauienses? A resposta é o sorvete "Piauí Sampa", uma iguaria que combina uma tradicional receita com base de iogurte e os doces de limão, cajuí, bacuri e groselha do cerrado, com um toque de mel e castanha de caju. A receita é uma ideia de Leonardo Chiappetta, empresário paulista apaixonado pelo Piauí e dono do Empório Chiappetta que funciona em pleno Mercado Municipal de São Paulo.

Fotos: Carlos Lustosa Filho/CidadeVerde.com



A sobremesa é fabricada a partir de iogurte natural com 0% de gordura, coberta com os quatro doces que se misturam à suave acidez do sorvete. Leva ainda uma boa dose de mel e por fim, é salpicada de castanha de caju picada. Para arrebatar o cliente, ainda é servido um cálice de cajuína para dar um gosto a mais de piauiencidade.



A mistura que parece inusitada, tem uma lógica, conforme explica o criador do sorvete. "Piauienses e italianos têm sim, coisas em comum. Assim como os italianos em relação ao Brasil, os piauienses sofrem discriminação - não queria usar essa palavra - quando chegam a São Paulo", compara. Chiappetta explica que o ramo do comércio é de família e nasceu com seu avô, que nasceu na região da Calábria, sul da Itália. "Lá, se sofre muito com o tempo; o inverno é muito rigoroso, assim como o verão que é muito quente. Por isso, um dos animais que mais se cria lá são as cabras, ovelhas, como no Piauí", afirma.



Chiappetta, que possui um dos maiores boxes do Mercado Municipal paulistano, diz que sua relação com o Piauí nasceu na primeira edição do Piauí Sampa em 2005, quando foi procurado por representantes do Sebrae-PI. Desde então, mantém uma relação de proximidade com o Estado, inclusive dando orientações aos produtores piauienses sobre como podem melhorar a qualidade de suas produções e conquistar o exigente mercado do sul do país.



"Hoje em dia, a produção piauiense é diferenciada. Muitas pessoas vêm procurar exclusivamente pelo mel ou pela castanha do Piauí, porque eles sabem da qualidade", acredita o empresário. Em seu box, os produtos made in Piauí, como doces, cachaça, castanha e mel se unem a uma infinidade de produtos vendidos desde o tempo do avô em 1908, como o bacalhau e azeite, vendidos desde 25 anos antes de o Mercado Municipal ter sido inaugurado.





Carlos Lustosa Filho (direto de São Paulo)
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