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Obras de ampliação do Parque Zoobotânico entram na reta final

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Faltam poucos dias para o Parque Zoobotânico concluir as obras de ampliação com trilha ecológica, novo recinto dos ursos e a ilha dos macacos.  Essas são as  primeiras obras a serem realizadas dentro do conceito de Bio Parque, proposto no Plano Diretor do Parque Zoobotânico de Teresina.  O Bio Parque é o mais moderno conceito para implantação de zoológicos, no qual pretende-se que o animal viva em ambientes recriados o mais próximo possível dos seus ambientes naturais. Isto deverá, também, evidenciar a importância ecológica e paisagística da mata do zoobotânico, que nunca antes havia sido utilizada como elemento de lazer e de educação ambiental, não obstante sua beleza e representatividade ambiental.




Trilha ecológica - O Zoobotânico passará a contar com a “Ilha dos Macacos” com capacidade para acomodar cerca de 30 animais. A ilha dará acesso a trilha ecológica que recentemente foi visitada pelo governador Wilson Martins, é um passeio construído no meio da mata, com extensão aproximada de 960m e largura variável entre 3,00 e 3,50m. A trilha deverá funcionar como um elemento de visitação à vegetação do Zoobotânico; como o acesso aos futuros recintos do Bio Parque, que serão construídos, em grande parte, ao longo da trilha e, também, como área de lazer e exercícios físicos, com destaque para a possibilidade de tráfego de pessoas com dificuldades de deslocamento, notadamente usuários de cadeiras de rodas.


O início da trilha, próximo à portaria do zoológico, é marcado péla Lagoa dos Primatas, um lago artificial, com área de 7.000,00m² e volume de 12.000,00m², que será cruzado a pé, pelos visitantes, através de uma passarela de madeira, construída entre as cinco ilhas, que serão habitadas pelos macacos. Logo após o lago, segue-se o passeio, todo pavimentado em blocos de concreto, dando acesso a dois quiosques, de atendimento ao público. No futuro, com a sequência da construção dos noves recintos ao longo da trilha, ela deverá constituir o principal elemento de visitação do Parque.


“É importante frisar que os novos recintos não terão a forma de jaulas, como os atualmente existentes. Serão algo como uma tela de aço lançada sobre uma ou mais árvores, delimitando um espaço bem mais amplo, onde os animais viverão em semi-liberdade”, enfatiza o secretário Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Dalton Macambira.


Com um percurso marcado bem no meio da mata, a trilha deverá proporcionar várias alternativas de lazer e educação ambiental. Pequenas trilhas secundárias, partindo da principal; locais aprazíveis próximos às árvores mais belas e significativas; observação de pássaros e outros animais da mata; cursos de desenho de observação da natureza e uma trilha de arborismo que está prevista (trilha construída sobre cordas e cabos de aço estendidos no alto das árvores, sustentando pontes e passarelas de madeira). “Um espaço ideal para que ama a natureza”, ressalta Macambira.


Ursos - O primeiro dos novos recintos para grandes animais, o dos ursos deverá representar uma demonstração de como deverá funcionar o Parque Zoobotânico em seu novo conceito de Bio Parque. Recriando algumas condições do habitat natural, essenciais à promoção da qualidade de vida do animal, o recinto é uma construção com aproximadamente 2.400,00m², distribuídos ente a área de uso pelo animal, o fosso de proteção, o cambiamento (área para tratamento do animal) e a área do público.
 

A área de uso pelo animal será servida por um pequeno lago artificial, equipado com uma parede de vidro blindado, através da qual os ursos poderão ser vistos nadando. A área de cambiamento, uma construção de aproximadamente 280,00m², foi projetada para oferecer total segurança para os tratadores e veterinários, que têm que conviver diariamente com os animais, como também para proporcionar o maior conforto possível ao animal.


Toda a estrutura a ser construída deverá receber um tratamento para disfarçar seus principais elementos, através de estruturas do tipo quelap (elementos em concreto esculpido, imitando troncos, rochas etc., que ao longo do tempo, com o surgimento de limo e pequenas plantas, confundem-se parcialmente com o ambiente natural).

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