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Operadoras de cartões unificam terminais; entenda o que muda

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Duas importantes mudanças no setor de cartões de crédito entram em vigor nesta quinta-feira (1). A primeira aumenta diretamente a concorrência no setor, enquanto a segunda torna mais prática a vida do lojista e reduz seus custos. Ambas têm sido recebidas positivamente pelos representantes do comércio.


A assessora econômica da Fecomercio, Fernanda Della Rosa, explica detalhadamente o que muda. O principal, fim da exclusividade, acaba com o monopólio dos credenciadores. Segundo ela, hoje o comerciante não fala diretamente com a administradora (bandeira) do cartão de crédito, mas com o credenciador, que é o que oferece o serviço da administradora.


“Até então, tínhamos a Cielo (Visanet) como credenciadora da bandeira Visa e a Redecard, da Mastercard. Com a aprovação do PL 680, o credenciador pode trabalhar com várias bandeiras”, conta Fernanda. “Também, a partir de agora, podem entrar no mercado novos credenciadores”.


A redução da taxa paga pelo comerciante em cada transação pode vir a ser reduzida, porque o fim da exclusividade traz ao setor espaço maior de negociação. “O que o lojista paga hoje como taxa do cartão de crédito, um percentual do faturamento das vendas com cartão, parte é paga ao credenciador e metade é repassada à administradora (bandeira).





Na taxa que diz respeito ao credenciador deve haver queda, porque haverá competitividade. Eles [credenciadores] podem tentar oferecer às empresas as melhores condições para conquistar o cliente”, explicou. “E essa concorrência não existia antes”, concluiu Fernanda.


Uma máquina só
A outra mudança bem recebida pelo comércio é a unificação das máquinas que operam o cartão de crédito. Algumas já eram flexibilizadas e, agora, a mesma poderá atingir várias bandeiras.


“Hoje o comerciante, às vezes, tem fila em uma maquineta e a outra está vazia. Com a unificação, o comércio de pequeno porte pode reduzir de imediato o número (e o aluguel pago) de várias maquinetas. Já o de grande porte, mesmo se não quiser diminuir a quantidade de máquinas, vai ganhar em agilidade no atendimento ao consumidor”, declarou o economista da ACSP, Marcel Solimeo.


Para ele, o comerciante poderá fazer o uso das máquinas de maneira mais racional, o que sempre gera um ganho econômico.


Fonte: Uol

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