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Comvap produz álcool combustível suficiente para abastecer o Piauí

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O plantio de cana para a produção de açúcar cristal e álcool anidro e hidratado no Piauí tem gerado renda anual de R$ 100 milhões. Dado representa o lucro estimado da Comvap Açúcar e Álcool, única indústria de plantação e beneficiamento do produto no Estado.

Fotos: Lívio Galeno/Cidadeverde.com


Gerando 9.692 empregos diretos e indiretos no Estado, a agroindústria apresenta produção e consumo estimado em 912 mil toneladas de cana-de-açúcar por ano. “Isso resultou na produção de 1.077.685 sacos de 50 quilos de açúcar e 40,9 milhões de litros de álcool em 2009”, informa o diretor de operações da empresa, Luiz Fernando Ferreira de Melo.

O Piauí apresenta clima e solo ideal para o desenvolvimento da planta. Dentre as mais de mil variações conhecidas da cana, a que mais se adequou no Estado foi a RB92579. O corte emprega 1.100 cortadores com renda média mensal de R$ 700.




Dos mais de 20 mil hectares da empresa, 50% estão destinados à preservação ambiental. O plantio é realizado do final de dezembro ao início de junho de cada ano. A colheita é realizada sempre de junho a dezembro, época de estiagem.

Da produção total de açúcar cristal, cerca de 45% é destinado à exportação, sobrando insumos para comercialização em outros Estados como Maranhão e Ceará. “O açúcar produzido é de grande qualidade. A cana é plantada, na sua quase totalidade, no Piauí. Também recebemos insumos dos nossos campos no Maranhão. A expectativa é que em breve, possamos construir a maior indústria sucroalcooleira do Nordeste neste Estado”, diz Luiz Fernando. 



Produção de álcool combustível
Hoje em dia, a Comvap tem capacidade de suprir toda a demanda de álcool combustível do Piauí. “Vale lembrar que cada litro de gasolina também possui 25% de álcool e até dessa produção damos conta”, diz o diretor de operações da Comvap.   

Produção de energia limpa
O bagaço da cana-de-açúcar é reutilizado para a produção de energia elétrica limpa. No total, são produzidos, aproximadamente, 1,5 megawatts por mês. “Utilizamos a produção na própria indústria e nos prédios administrativos. O que sobra é comercializada através das linhas da Eletrobras”, explica Luis Fernando Pereira.

O insumo é suficiente para abastecer uma cidade de pequeno porte, com até 10 mil habitantes.




Lívio Galeno
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