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Profissionais de diferentes áreas debatem no Piauí lei da palmada

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Em debate hoje no Jornal do Piauí três profissionais colocaram suas visões sobre a lei da palmada. O trio se posicionou a favor da lei, que proíbe os pais de baterem em seus filhos em nome da educação.

Uma pesquisa publicada pelo Datafolha apontou que 54% da população é contra a lei, 36% se mostrou a favor; 6% se mostrou indiferente e 4% não sabe.

Ananias Cruz, coordenador do conselho estadual dos direitos da criança e do adolescente, diz que seria até incoerente ele ser contra a lei.

 “Acreditamos que a forma da de educar é totalmente diferente hoje. Pessoas que sofreram maus tratos na infância podem ser pais que espaçam hoje. É um assunto polêmico a lei, porque estamos mexendo com algo cultural”, pontuou.

O psicólogo Eduardo Moita comentou que a favor da lei e disse que acompanha essa questão desde 2002. “Não se educa batendo, até a doma de animais acontece hoje sem o uso de violência”, opinou o psicólogo Eduardo Moita.

Já a funcionária pública Umbelina Carvalho opinou que também é a favor da lei. “Mas a lei está imperfeita. A família está desprotegida, ela não sabe educar, nunca foi orientada. A família precisa sr protegida para ser educada”, disse.

Umbelina Acrescentou que em sua opinião co senso comum é a favor da palmada porque foi assim que foi educado.

Ananias cruz retomou a palavra e falou que a sociedade banalizando a violência contra a criança e o adolescente. “Nós precisamos questionar o que a sociedade está chamando de palmada que educa”.

Eduardo Moita finalizou dizendo que o comportamento social muda. “Antes a palmada era vista como normal, agora não é mais. Essa lei é muito mais para que se discuta o tema. Não se cria a educação por obrigação”, comentou.

Adriana Cláutenes Lemos (especial para o cidadeverde.com)
[email protected]

 


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