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Médicos residentes do PI entram em greve por tempo indeterminado

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Os médicos residentes do Piauí entram em greve por tempo indeterminado nesta terça (17). Os 82 profissionais estão aderindo ao movimento nacional que reivindica melhores condições de trabalho, reajuste salarial entre outros benefícios.


Leilane Nunes/Cidadeverde.com





A greve foi deflagrada na última sexta, mas devido ao prazo legal para comunicação às entidades médicas e governamentais, terá início apenas hoje. A categoria pede reajuste de 38,7% na bolsa-auxílio de 1.640 por 60 horas semanais, auxílio-moradia, garantia de pagamento de 13º saláio, isenção de INSS e aumento do prazo da licença maternidade para 6 meses.




"Vamos fazer uma mobilização em frente ao HGV às 10h da manhã. Iremos manter apenas os 30% dos profissionais de Urgência, Emergência e UTI", descreve Henderson da Silva Retrão um dos cabeças do movimento no Piauí. Ele afirma que as negociações iniciaram em abril com Ministério de Educação. "Temos uma carga horária de 60 horas, maior do que a de um médico, que é 40. Às vezes trabalhamos três plantões seguidos e ficamos três dias sem ir em casa", diz.


Ele descreve ainda que os residentes recebem R$ 6,45 por hora de trabalho, um valor congelado há 4 anos. Henderson diz ainda que serão mantidos 50% dos atendimentos ambulatoriais e as cirurgias eletivas que dependam do residente foram suspensas.



No Piauí a greve deve atingir aos hospitais Getúlio Vargas, HUT, Areolino de Abreu, Infantil, Instituto Natan Portela e Maternidade Evangelina Rosa. No Estado, as residências acontecem apenas em Teresina nas especialidades: mastologia, cirurgia geral e pediátrica, ginecologia e obstetrícia, pediatria, psiquiatria, infectologia, oftalmologia, nefrologia e ortopedia.


Carlos Lustosa Filho
Leilane Nunes (direto do HGV)
[email protected]

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