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Sílvio Mendes diz que "não roubou" na PMT e Elmano virou adversário

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O candidato a governador Sílvio Mendes (PSDB) declarou nesta terça-feira (17) que o prefeito Elmano Férrer (PTB), que era seu vice em Teresina até o final de março, virou adversário político. O tucano disse compreender os comentários do petebista sobre seu trabalho, e não se arrepende de ter renunciado ao cargo. Ele foi o convidado de hoje na série de entrevistas do Jornal Cidade Verde, e também comentou as críticas que recebe do candidato Wilson Martins (PSB).






"O candidato Wilson Martins (PSB), agora governador, foi presidente do meu partido e até pouco tempo atrás era só elogios a nossa gestão. Mas isso faz parte do jogo político. Eu continuo coerente, continuo no lugar que sempre estive, e não fui cooptado pelo Governo. Quanto ao prefeito, eu compreendo, ele hoje é meu adversário. Entreguei a prefeitura e não preciso olhar para trás. Não roubei e não deixei roubar"


Sílvio Mendes comentou ter visto em inserções na televisão que sua gestão só conseguiu concluir o Hospital de Urgência de Teresina com ajuda do atual governo. Ele explicou que o HUT foi feito com recursos próprios e do Ministério da Saúde, e não do Governo do Estado. Além disso, prometeu ampliar no Piauí o trabalho pela diminuição da taxa de mortalidade, entre outros serviços, com base no que foi desenvolvido na capital.


Ao defender que o eleitor precisa escolher bem seus candidatos, comparando os que postulam cada cargo, Sílvio Mendes listou uma série de obras feitas pela saúde de Teresina, e alfinetou. "A gestão pública tem que ser transparente, coisa que o governo do Estado não é".




Perguntado sobre as últimas pesquisas eleitorais, que diminuem sua vantagem na liderança para Wilson Martins (PSB) e João Vicente Claudino (PTB), o tucano classificou os números diferentes entre institutos como "terra de crioulo doido", apesar de admitir não ser especialista para explicar como metodologias diferentes podem apresentar resultados diversos.



Segurança
No segundo bloco, as perguntas foram dos telespectadores, que fizeram vários questionamentos sobre segurança pública. Sílvio Mendes denunciou que policiais militares estão sendo treinados de forma apressada para provocar impacto antes das eleições. O candidato defendeu o fim da nomeação de delegados por decreto e melhores condições de trabalho para os policiais, além de aumento do efetivo.


Indagado por Luís, do bairro Alto da Ressurreição, em Teresina, Sílvio Mendes disse que não pensa em ficar fora de um segundo turno, e por isso não indicaria quem poderia apoiar.





Bolsa Família
Sílvio Mendes defendeu a continuidade do programa Bolsa Família, e fez um meio elogio ao governo federal. "O PT fez muito bem em reunir várias bolsas feitas em uma época do PSDB", disse. Para o candidato, o benefício precisa ter valor ampliado para garantir a alimentação da família e suprir outras necessidades, além de dar oportunidade de trabalho e renda para evitar a dependência do programa.



Fábio Lima
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