Apenas Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, Goiás, Rondônia, Roraima, Acre e Distrito Federal foram classificados como de risco moderado e baixo.
O ministério informa que o risco é maior em regiões urbanas que não tenham enfrentado epidemia recentemente. "Ausência ou deficiência dos serviços de coleta de lixo e abastecimento de água, além do índice de infestação pelo mosquito transmissor, também são indicadores importantes de risco para dengue", afirma, em comunicado.
De acordo com a pasta, o Risco Dengue utiliza dados de Estados e municípios e define ações no Sistema Único de Saúde (SUS). A ferramenta se baseia em cinco critérios básicos. Três são do setor de saúde: incidência de casos nos anos anteriores, índices de infestação pelo mosquito Aedes aegypti e tipos de vírus em circulação. Os outros dois são cobertura de abastecimento de água e coleta de lixo e densidade populacional.
A nota afirma ainda que o mapa não considera uma eventual dispersão do vírus do tipo 4 (DEN-4), que hoje está restrito ao Estado de Roraima. O sorotipo foi encontrado no Estado da Região Norte em agosto, após 28 anos sem circulação no Brasil. Mesmo assim, segundo o comunicado, "o Ministério alertou todas as unidades da Federação para intensificar o monitoramento viral".
Fonte: Agência Estado