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Biocombustível e piso nacional são debatidos por candidatos à Câmara

Em mais uma rodada de debate entre candidatos a deputado federal no quadro Fala Candidato do Jornal do Piauí, compareceram o representante da coligação “Para o Piauí Seguir Mudando”, Osmar Júnior (PC do B) e Daniel Solón (PSTU). 




 
Conforme regras estabelecidas e acordadas entre partidos e a TV Cidade Verde, o debate deveria acontecer com quatro candidatos de coligações distintas. Entretanto, nesta quinta (2), o PSL não enviou representante e o candidato da coligação “Por um Piauí Novo” não compareceu.

 
O debate entre Osmar Júnior e Daniel Solón começou com os candidatos respondendo a pergunta do apresentador Amadeu Campos, sobre o piso salarial unificado no Brasil para os trabalhadores de uma determinada categoria. 




 
O candidato comunista afirmou que defende o piso nacional mesmo o país tendo diferenças regionais. “Votei a favor da PEC 300, que regula o salário dos militares, e do piso nacional dos professores”, declarou Osmar Júnior que pleiteia a reeleição. O socialista Daniel Solón afirma que seu partido defende a isonomia dos servidores. “O governo federal é contra a PEC 300. O Projeto de Lei Complementar 549, ameaça os servidores federais congelando seus salários”, acusa o candidato. 

 
Na segunda fase do debate, Osmar Júnior perguntou a Solón: “qual o seu entendimento sobre biocombustíveis?”.  “Estive em Floriano e fiquei assustado com o que vi. A industria (de biocombustível) é um elefante branco; foram investidos milhões e não há ninguém trabalhando. A Petrobrás está sofrendo processo de privativação. Os lucros da empresa devem ser investidos em uma nova matriz energética, que garanta um consumo melhor para a sociedade”, disse o candidato do PSTU. No seu comentário, o comunista disse que “o Brasil é privilegiado em produção de energia e biocombustíveis. Deve ter prioridade em se tornar referência em energia limpa, hidrelétrica, eólica. O Piauí pode se tornar um grande pólo para gerar emprego e renda. A produção de energia deve ser uma das prioridades do Piauí”, disse. 




 
Em seguida, foi a vez do socialista perguntar a Osmar Júnior o que o candidato achava do financiamento das campanhas políticas pelas empresas privadas. “Este é um tema importante e objeto de debate na Câmara neste mandato que não houve solução adequada. O financiamento público é necessário. As campanhas estão altamente especializadas, longas, afastam o candidato do povo. Se eleito for, buscarei o novo financiamento das campanhas”, respondeu o político do PC do B. No comentário, Solón declarou que a candidatura de Osmar Júnior está sendo seja financiada por grandes empresas, o que gerou um pedido de resposta do seu adversário.

 
“Minha campanha não é financiada por empresa. Tenho mais de 250 doadores que deram pequenos valores até a maior que recebi que foi de R$ 40 mil, para garantir a independência”, respondeu Osmar Júnior. “As pessoas podem ter acesso a prestação de gastos passados, e podem ver que há vários grupos que lhe deram apoio”, rebateu Solón. 

 
Para finalizar, Osmar Júnior agradeceu seus eleitores e a oportunidade. “Estou sintonizado com o Brasil otimista, que vê investimento, comércio. É nesse ambiente de crescimento e desenvolvimento que situo minha campanha”, pontuou.

 
Sólon por sua vez, pediu o voto da população. “É um voto para reforçar a classe trabalhadora, para reduzir a jornada de trabalho para 36 horas semanais, em defesa do ensino público. Pedimos seu voto para que possamos defender um mandado socialista”, finalizou.


Carlos Lustosa Filho
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