Fotos: Yala Sena/Cidadeverde.com
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Durante caminhada pelas ruas do Centro de Teresina na tarde desta sexta-feira (8), o governador reeleito da Bahia, Jaques Wagner (PT), condenou os ataques contra a candidata à Presidência, Dilma Rousseff (PT). Segundo ele, notícias sobre sua posição favorável ao aborto são falsas e ataques "sórdidos e baixos".
"Eu vejo com muita tristeza. Imaginava que o Brasil tivesse uma democracia amadurecida. Não imaginava que nenhum candidato se utilizasse desse tipo de ataque sórdido e baixo para ganhar uma eleição. Eleição se ganha é com projeto", declarou.
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"Eu não conheço ninguém em sã consciência que seja a favor do aborto. O aborto é uma violência psicológica e física. [...] A Dilma nunca disse isso (em relação ao aborto). Esse debate não é uma questão presidêncial, mas do congresso nacional", acrescentou o baiano.
Jaques Wagner admitiu que o escândalo envolvendo Erenice Guerra, ex-ministra-chefe da Casa Civil, prejudicou a campanha da petista. No entanto, brincou: "A Dilma não cria urtiga com coisa mal feita".
O governador afirmou ainda que, mesmo com o PMDB tendo feito oposição ao PT no Estado, os partidos estão unidos pela eleição de Dilma Rousseff, inclusive o deputado Geddel Vieira Lima, que foi seu adversário. Ele quer ampliar a vantagem da candidata em seu Estado de 63% para 69% no segundo turno. Jaques Wagner defende que a estratégia de campanha seja a mesma. "Não se deve mudar o que está dando certo. Dilma saiu de 15 para 47%", lembrou.
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Na caminhada com Jaques Wagner estão Wilson Martins (PSB), candidato a governador do Piauí, Walter Pinheiro (PT), senador eleito pela Bahia, e outras lideranças locais. Ele cumprimentou populares e chegou a interromper o percurso por cinco minutos, quando entrou em uma joalheria para falar ao celular, depois de receber ligação da Bahia. Depois, se dirigiu até a praça Pedro II, onde foi montado um palanque para discurso de suas lideranças.
Yala Sena (flash da praça da Liberdade)
Fábio Lima (Da Redação)