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Vigilância flagra até transporte clandestino de comida em Teresina

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Resultado de uma busca de dois meses realizada pela Gerência de Vigilância Sanitária de Teresina (Gevisa), da Fundação Municipal de Saúde (FMS), alimentos clandestinos ou que não respondiam às normas do órgão foram tiradas das prateleiras dos comércios de Teresina. A preocupação também tem sido em torno dos alimentos sem procedência conhecida, que são transportados de forma inadequada, ou mesmo clandestina.


Dentre os principais produtos tirados de circulação estão extrato de tomate, lingüiça calabresa, carne bovina, queijos e produtos desgastados das prateleiras de padarias.

A Gevisa informa que durante este período, duas interdições foram realizadas em espaços de produção de salgados em panificadoras, que imediatamente obedeceram às exigências dos fiscais sanitários e conseguiram retomar a produção. Das 90 notificações efetivadas no último mês, 44 são do setor de alimentos, principalmente por falta de higiene no ambiente e proteção inadequada ou inexistente à saúde do trabalhador.

“A falta de higiene nos estabelecimentos geralmente ocorre por conta da falta de equipamentos adequados. A manipulação dos alimentos também é algo importante, muitas vezes existem restos de alimento no chão durante a manipulação”, diz Jeanyne Seba, da Gevisa, ao relatar algumas das principais irregularidades encontradas. 

Jeanyne Seba acrescenta que foram condenadas e descartadas 1.500 carcaças de carne bovina sem inspeção. A carne já se encontrava nas prateleiras para venda e preocupa por não se saber a origem do boi ou a forma do corte.

Outro produto apreendido que chama atenção é o queijo transportado de forma clandestina, geralmente do Pará ou do Maranhão. Os queijos são transportados escondidos entre madeiras ou em carros pequenos, o que já preocupada por não respeitar a forma adequada de conservação durante o transporte.


A falta de conservação adequada também prejudica frios como a lingüiça, outro produto com alto grau de apreensão.


Da Redação
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