A família da estudante de Enfermagem, Kaisa Hernane Lima de Sousa, 25 anos, está revoltada com a liberdade do principal suspeito de assassiná-la, o marido taxista Washington Barros. A estudante foi morta na última quinta-feira (4), a tiros em um posto de combustível no Planalto Uruguai, zona Leste de Teresina.
A foto do suspeito foi divulgada para tentar encontrá-lo.Washington está desaparecido desde o assassinato da Kaísa.
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Washington Barros
Familiares acusam o marido, já que a estudante estaria pensando em se separar. A mãe de Kaissa, Irene Lima, disse que no dia da morte, a filha havia confessado que não aguentava mais viver com o marido, por conta do excesso de ciúmes.
“Eu conversei com ela de manhã e ela me disse que não aguentava mais o sofrimento. Que era muito apaixonada, mas não estava mais gostando por causa dos ciúmes. Depois ela me ligou de tarde e repetiu”, revelou a mãe.
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Irene Lima, mãe de Kaissa
Na noite do crime, Irene disse que falou com o genro perguntando se era ele quem estava ligando para a faculdade dizendo que o pai da estudante queria falar urgente com ela e o taxista disse que não tinha sido ele, mas que iria averiguar. Logo depois Kaissa foi morta a tiros dentro de seu carro ao voltar da aula.
Os dois se conheciam há 10 anos, quando Washington Barros chegou no circo da família ao bairro Planalto Uruguai e Kaissa se apaixonou pelo palhaço. Ela foi embora com o rapaz, mas não agüentou a vida itinerante do circo e os ciúmes do marido por muito tempo, retornando a Teresina com a filha de cinco anos.
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Kaissa com a filha Raissa de 5 anos
Washington veio atrás da família e começou a trabalhar como taxista na cooperativa de táxi do pai de Kaissa. Mas, a convivência não era mais a mesma.
O amigo de Kaissa, Flávio Cunha, declarou que alertou a amiga, dizendo que acreditava que o marido estava tramando contra ela.
A irmã da vítima, Kátia Sousa, pede que as pessoas se sensibilizem e entreguem o acusado à polícia, para que Justiça seja feita.
Os carros da vítima e acusado estão apreendidos no 24º Distrito Policial, delegacia onde o crime é investigado.
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Caroline Oliveira