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Mutirão não resolverá problema de lotação no HUT, diz diretor do HGV

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O Hospital Getúlio Vargas se prepara para iniciar o mutirão de cirurgias ortopédicas para ajudar a desafogar o Hospital de Urgências de Teresina. Foram dotados mais 18 leitos. Mas o diretor do HGV, Noé Fortes, avisa que esse paliativo não resolverá o problema de lotação no Pronto Socorro.





Médicos, enfermeiros e os demais profissionais já foram avisados da necessidade e estão solidários ao problema. Segundo o diretor, as cirurgias eletivas que possam esperar serão adiadas. Cada médico, que atendia 8 cirurgias por mês, agora será responsável por realizar 12 procedimentos.


Os leitos estão sendo esvaziados. Ontem foram oferecidos 17 vagas a pacientes do HUT. Para as críticas de que o HGV está ocioso, Noé Fortes afirma que não há espaço ocioso. "Nós temos duas enfermarias com 80 leitos que está passando por reforma. Quando terminar teremos 450 leitos", afirmou em entrevista ao Notícia da Manhã. O diretor acrescenta ainda que a UTI e as demais dependências vivem lotadas. 





Noé avalia também que essas medidas que estão sendo adotadas são de grande importância emergencial. Porém, não resolverão o problema do hospital. "O que temos é um problema no sistema. Quando o pronto socorro era no HGV, as pessoas ficavam até no chão esperando por atendimento. O problema só mudou de endereço. O problema é o sistema. Precisamos de um financiamento muito maior do SUS. Se tivéssemos mais financiamento para os hospitais do interior não teríamos tantos pacientes em Teresina", comentou.


O ministro José Gomes Temporão vem ao Piauí nesta quarta (17) e não deverá escapar de uma cobrança das autoridades de saúde do Estado para aumentar a verba estadual para a área.


Leilane Nunes
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