Em entrevista ao Jornal do Piauí da tarde desta sexta feira (03) o deputado federal Marcelo Castro (PMDB/PI) descartou sua ida para algum ministério do governo de Dilma Rousseff (PT). Ele ainda afirmou que se o projeto que partilha os royaltes do pré-sal for vetado pelo presidente Lula, vai trabalhar na Câmara dos Deputados para derrubar o veto. 

Sobre a possibilidade de assumir um ministério no governo Dilma Rousseff, Marcelo Castro informa que estava disponível para assumir o ministério da Integração. “Passei uma semana sendo chamado de ministro pelos colegas e nosso ministério foi por água abaixo”, declara.

 

O líder do PMDB no Congresso Nacional, Henrique Eduardo Alves, levou o nome de Marcelo castro para o vice presidente Michel Temmer, que aprovou de imediato e encaminhou a indicação à presidente Dilma Rousseff.

 

O que barrou a indicação foi a reivindicação dos governadores do Nordeste para assumir o ministério da Integração. Como a manifestação foi liderada por Eduardo Campos (PSB), a presidente Dilma passou o cargo para um nome vindo do Partido Socialista Brasileiro.

 

Com isso, Marcelo Castro não assume nenhum ministério nessa gestão Dilma. “Existe o ministério das Cidades, mas para esse, já indicamos outro nome”, conclui.

Com as divisões dos royalties de petróleo, os estados da federação começam a receber receitas a partir de janeiro de 2011. Só Piauí receberá 700 milhões de reais, que serão divididos proporcionalmente entre Teresina, Parnaíba, Picos, Piripiri, Floriano e Campo Maior.

“Digo todos os dias para meus colegas na Câmara que só existe uma maneira de nos sermos derrotados: se não for houver votação”, declara sobre o pré-sal. “Cumprimos a nossa obrigação e estamos tranquilhos que fizemos a coisa mais revolucionária e importante que já aconteceu na historia do Brasil em beneficio da distribuição de bens à população brasileira”, afirma.