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Obra da Transnordestina desaba no Piauí, mata 2 e fere 10 operários

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A Polícia de Paulistana confirmou no final da tarde deste sábado (18) a morte do segundo operário, vítima do desabamento da obra da ferrovia Transnordestina no Piauí.


Após buscas, a polícia localizou o corpo soterrado no canteiro de obras. No acidente, cerca de 10 operários ficaram feridos após cair de mais de 40 metros de altura. Hoje pela manhã, uma pilastra de concreto armado desabou enquanto os trabalhadores preparavam sua base para a concretagem. Os dois foram esmagados pela estrutura.

O agente de polícia, Eduardo Júnior, informou que o operário morto foi identificado com o nome de Francisco de Assis Cândido da Silva, 34 anos. Ele é natural da cidade de Piripiri, no interior do Piauí. O primeiro socorrido teve traumatismo e morreu ao chegar no hospital.


A Polícia encerrou as buscas e isolou a área. Hoje, o governo do Estado divulgou nota lamentando o acidente e afirmou que a obra é de responsabilidade do governo federal.

A informação foi confirmada também pelo prefeito Luís Coelho. Ele disse que  o operário faleceu por não resistir aos ferimentos, ao ser socorrido em uma ambulância. Com este, dois morreram no acidente: um operário natural de Brasileira –PI e um outro de Maceió-AL.

Ele informou ainda que dez feridos estão fora de perigo e um foi transferido para Petrolina em estado grave.

Os operários caíram de uma altura de 40 metros quando faziam uma "concretagem" de uma pilastra de uma ponte sobre o rio Canindé. Os feridos foram encaminhados para o hospital da cidade.


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Atualizada às 14h30

O prefeito de Paulistana, Luis Coelho, confirmou ao Cidadeverde.com o acidente na ferrovia Transnordestina que matou um operário e feriu 10 trabalhadores da obra.





Segundo o prefeito, os operários caíram de uma altura de 40 metros quando faziam a “concretagem” da estrutura da ponte sobre o rio Canindé.


“Eles estavam fazendo o preenchimento com concreto e os ferros despencaram de uma altura de 40 m”, informou o prefeito.  Ele destacou ainda que a prefeitura disponibilizou ambulância para o socorro às vítimas. Luis Coelho, garantiu que as vítimas foram socorridas a tempo e atribuiu o desabamento a um acidente de trabalho. No trecho da ferrovia em Paulistana, a construtora responsável é a Odebrecht.


“Lamentamos o ocorrido, mas tanto a prefeitura como a empresa Odebrecht estamos dando todos os auxílios”. O prefeito esclareceu ainda que não foi a ponte que desabou, mas uma parte da estrutura de aço que liga a ferrovia. 


Luís Coelho, prefeito de Paulistana

A equipe tentou falar com engenheiros e técnicos da Odebrecht, mas não houve retorno.

As obras da ferrovia Transnordestina em Paulistana tiveram início há um ano e meio e mais 1.500 operários trabalham na cidade.  Uma das principais obras do PAC, a Transnordestina terá 527 km de trilhos e é orçado em R$ 5,4 bilhões. Ela liga o Porto de Suape, no Recife (PE), ao Porto de Pecém, na região Metropolitana de Fortaleza (CE), cruzando praticamente todo o território dos Estados de Pernambuco, Ceará e Piauí.


Atualizada às 13h40min


Uma estrutura da ferrovia Transnordestina desabou no município de Paulistana (a 452 km de Teresina) matando um trabalhador e ferindo mais de 10 operários que estavam na obra.


O acidente ocorreu por volta das 11 horas deste sábado (18) no canteiro de obras da Transnordestina na obra da ponte sob o rio Canindé, a 40 km da cidade. O hospital do município confirmou agora pouco (às 13h40min) ao Cidadeverde.com a morte do operário Cícero João da Rocha, 44 anos, que foi soterrado durante o desabamento.


A enfermeira Genilda Amorim, que presta serviço as vítimas, informou que mais de 10 trabalhadores foram atendidos no hospital com ferimentos graves e leves.


“Há informações de que mais operários estão soterrados. O hospital está preparado para fazer os atendimentos”, disse a enfermeira.


Um trabalhador que teve perfuração no tórax, abdômen e estava em estado grave foi transferido para o hospital de Picos.


A Polícia está no local prestando socorro às vítimas e verificando se ainda existem soterrados.




Flash Yala Sena e Caroline Oliveira
redacao@cidadeverde.com

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