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"Se a prefeitura não bancar não terá Carnaval", garante Jamil Said

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A recomendação da promotora Leida Diniz para que a prefeitura não financie as escolas de samba de Teresina revoltou o presidente da Skindô e da Liga das Escolas de Samba, Jamil Said. O vereador petista Décio Solano também defende que a medida não seja adotada.


Thiago Amaral/Cidadeverde.com


Para o vereador, o Carnaval é uma festa tradicional na capital e a retirada da verba para as escolas inviabiliza a realização do evento. "A prefeitura tem como recorrer judicialmente. Houve nesse final de semana a Volta da Cajuína e foi gasto R$ 40 mil. Se for para retirar a verba do Carnaval tem que retirar de outros eventos. Carnaval é necessário. Acho meio traumático passar o facão assim", argumentou Décio durante debate no Jornal do Piauí.





Jamil Said, que também participou do debate, comentou que a decisão inviabiliza totalmente o desfile e, se for para proibir o financiamento das escolas, que a medida seja adotada para todos os outros eventos culturais da cidade.


"A gente fica triste com uma notícia dessa. Nem só de pão vive o homem. Não vamos misturar as pastas. Se a fundação [Cultural Monsenhor Chaves] está trabalhando direito, porque não financiar? O povo precisa de festa. Se a prefeitura não banca as escolas de samba não vai ter Carnaval porque nós trabalhamos o ano todo e não conseguimos juntar nada", declarou.





Jamil defende ainda que seja criada uma lei sobre o Carnaval, prevendo o financiamento das escolas.


Leilane Nunes
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