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Delegacia registra 1.300 ocorrências e delegada defende castração

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A Delegacia da Mulher registrou 1.300 ocorrências até o último novembro em Teresina. Algumas mulheres chegaram a ser mutiladas. Foram 12 casos de estupro, sete homicídios, três vítimas de cárcere privado, 25 denúncias de calúnia e difamação, 326 de lesão corporal e 609 queixas de ameaças.


A titular da Delegacia da Mulher do Centro de Teresina, Vilma Alves, declarou nesta segunda-feira (27) ser a favor da castração de homens condenados por estupro. Ela comentava para a TV Cidade Verde os incidentes recentes de violência contra mulheres na capital.





"Infelizmente, a lei dá o benefício ao pagamento de fiança, e sai. Agora o caso de estupro, seria uma pena mais severa. Castrar seria o ideal", disse ao falar sobre o abuso contra uma mulher, que se entregou para evitar que uma menina de 13 anos fosse estuprada por dois homens no último fim de semana.


"Dentro da sua própria casa, dois elementos estupradores fizeram isso com essas mulheres. Estupraram na presença delas. Imagine o desespero que elas passaram. E foram crueis, não tiveram um pingo de sentimento e respeito pela família", acrescentou.


A solução da castração química temporária, provocada por medicamentos hormonais, já é usada como medida em alguns países, como Estados Unidos e Canadá. No Brasil, a ideia chegou a ser levada para a Comissão de Constituição e Justiça do Senado, mas a discussão do projeto para punir quem cometer abusos sexuais contra crianças foi interrompida.


Com  informações de Solange Sousa (TV Cidade Verde)
Fábio Lima (da Redação)
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