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João Vicente diz que não há mágoa e critica espaço a nanicos

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O senador João Vicente Claudino (PTB) comentou hoje (12), em entrevista ao Jornal do Piauí, que pretende manter a mesma linha de atuação no Senado, brigando por emendas, principalmente. João Vicente também criticou a destinação de cargos do primeiro escalão do governo a partidos de menor expressão parlamentar em detrimento dos que elegeram mais deputados, como o PTB.





Ele afirma que não está na linha de frente dessas negociações com o governador Wilson Martins (PSB). Quem está exercendo esse papel é o deputado Hélio Isaías (PTB), que encabeçou o bloco de apoio ao governador no 2º turno das eleições.


"Temos uma direção democrática e transparente no partido. Hélio iniciou entendimentos e essas conversas têm acontecido e devem estar para chegar a um ponto final. Na minha visão, acredito que o PTB tem deputados estaduais e federais e tem partido que tem menos e tem cargo no primeiro escalão. Se dentro dos entendimentos forem colocadas possibilidades e eles estão tranquilos não tem porque nós não concordarmos. Não há estresse", declarou.





Sobre o relacionamento com o governador, JVC comentou ainda não fica nenhuma mágoa, nem com o ex-governador Wellington Dias (PT), que não o indicou para candidato da base aliada.


PI sem cargos federais


O fato de várias lideranças terem tentado sem sucesso um ministério no governo Dilma é uma "questão matemática de peso político e falta de articulação", na opinião do senador.





"Ocupar cargo é visto como vitória individual. Meu nome foi colocado para o Ministério do Turismo e foi uma indicação do PTB nacional, que nos procurou e eu sabia que era mto difícil. É falta de articulação política. Eu vejo muito a luta individual na busca por espaço. Marcelo Castro e Wellington Dias tentaram. Ficou muito na questão partidária com a busca de apoio de outros estados", ressaltou.


Críticas aos tucanos


Mais uma vez o senador fez críticas à administração de Sílvio Mendes (PSDB) na prefeitura de Teresina. Ele citou exemplos de emendas que havia destinado em 2007 para a cidade, mas foram perdidas por conta da falta de projetos.


"Não tenho como dizer quem errou ou não. agora, faltaram projetos. Uma emenda minha de 2007 iria ser colocada num esboço e depois virou uma ideia e agora ficou em outro órgão. O prefeito Elmano investiu R$ 6 milhões em projetos. Os recursos do PAC só ocorreram porque foi investido dinheiro para fazer projetos para vir R$ 140 milhões para Teresina", comentou.


Leilane Nunes
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