A Secretaria Estadual de Defesa Civil realizou, nesta quinta-feira (13), uma reunião com entidades públicas federais e estaduais para discutir os planos de execução de medidas preventivas para o período de chuvas no Piauí.
Cada instituição firmou acordo com o Governo do Estado para cooperar no trabalho em uma possível ocorrência de desastre climático. O Exército garantiu o apoio com equipamentos, transporte e material humano; a Polícia Militar será responsável pela segurança pública e apoio permanente; os bombeiros, pelo resgate, salvamento e busca de envolvidos no caso de vitimas; a Polícia Rodoviária Federal vai auxiliar no patrulhamento e socorro, a superintendência da PRF no Piauí também disponibilizou cinco ambulâncias e em caso de necessidade, um helicóptero da PRF de Brasília.
Foto: Francisco Leal/CCOM
Além das polícias, a reunião contou com a participação da Secretaria de Assistência Social e Cidadania (Sasc), Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs) e Eletrobras. Esses órgãos ficaram responsáveis de divulgar boletins de monitoramento sobre a situação dos rios, barragens e da população que mora nas proximidades.
A secretária da Defesa Civil, Clarissa Carvalho, disse que a participação desses órgãos é fundamental para minimizar a situação das famílias atingidas. “O papel de cada instituição que garante o apoio para defesa civil é fundamental, nosso grupo fica fortalecido, agora precisamos do apoio da população, que fique alerta para os riscos de enchente e deslizamento, isso vale para todo o Piauí”, ressaltou.
Duas pesquisadoras do Centro Universitário de Estudos e Pesquisas sobre Desastres de Santa Catarina (Ceped-UFSC), Gerly Sanchez e Drielly Nau, estão em Teresina para realizar a primeira etapa do Projeto de Planejamento Nacional de Gestão de Riscos. O objetivo é fazer o levantamento histórico dos desastres ocorridos no Estado, a partir dos dados da Defesa Civil.
Segundo a pesquisadora Gerly Sanchez, com o mapeamento das áreas é possível ter uma precisão em caso de tempestades nessas regiões. “Quando houver previsão de tempestades nessas regiões, a defesa civil será alertada para que tome as providências necessárias, vamos fazer um trabalho de diagnóstico baseado nos registros históricos encontrados nos arquivos da defesa civil. Se vai ocorrer uma chuva muito forte em uma área de risco, você vai conseguir se antecipar para minimizar as consequências dos desastres”, disse.
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