Através de uma ação civil pública impetrada junto ao Ministério Publico do Maranhão, o promotor Eduardo Borges pediu, nesta quarta-feira (19) a exoneração de Socorro Waquim da administração do município.
 
Irregularidades administrativas e mau uso dos recursos financeiros foram os motivos encaminhados à Justiça do Maranhão através de liminar solicitando o afastamento provisório da prefeita por improbidade administrativa.
 
“Nós sentimos o efeito social do atraso dos pagamentos. Pessoas nos procuravam pra discutir direitos básicos”, afirmou.
 
Os efeitos sociais citados pelo promotor são a falta de medicação, próteses, leite e tratamento para domicílios, além do acúmulo de lixo no município. De acordo com Borges, a situação se agravou principalmente no período eleitoral.
 
“Paralelamente a isso, recursos repassados para o estado não diminuíram. Ou seja, não há  justificativa para o atraso desses pagamentos”, explicou.
 
O secretário de comunicação de Timon estranhou a ação proposta pelo Ministério Público. “Os dois setores básicos que mais envolvem recursos estão em dias. As folhas de pagamento da educação e saúde estão sendo cumpridas rigorosamente, e o que não está vamos colocar dentro de um prazo de trinta dias.” declarou.
 
Na manhã de hoje, populares ocupavam a porta da prefeitura com cartazes e palavras de ordem pedindo o afastamento da prefeita, que encontra-se cumprindo agenda administrativa em São Luiz.

Flalrreta Alves (Especial para o Cidadeverde.com)
Com informações de Elivaldo Barbosa (TV Cidade Verde)
[email protected]