O promotor Nivaldo Ribeiro, titular da promotoria de Piripiri, registrou queixa no 2º DP local após escapar de uma tentativa de emboscada na semana passada. Ele pediu às polícias civil e militar que designassem homens para fazerem sua escolta.

Nivaldo conta que foi a uma reunião no grupo maçônico ao qual frequenta na terça-feira (22) e iria ficar para uma comemoração, mas decidiu ir para casa. Lá chegou por volta das 22h. No dia seguinte, vizinhos contaram que viram homens encapuzados rondando a residência, localizada no bairro São João.

Os vizinhos disseram que os homens ficaram em campana das 23h até por volta das 2h da madrugada de quarta (23). "Eu iria ficar para uma comemoração na Maçonaria. Mas foi Deus que me mandou ir para casa", comenta.

O promotor afirma que vem sendo vigiado por homens encapuzados desde o dia 13 de março. Ele acredita que essas tentativas de intimidação possam ser resultado da proibição do uso de embarcações no açude Caldeirão. O promotor fez um termo de ajustamento de conduta fazendo valer a proibição na cidade para evitar a poluição do açude. "Isso está acontecendo depois que propus esse TAC", revela.

Leilane Nunes
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