O Tribunal do Júri Ministro Evandro Lins e Silva está sem realizar julgamentos desde a última segunda-feira (28). O motivo é o mau estado do auditório, que teve seu carpete retirado e parte das paredes descascando.
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Os convocados para os julgamentos estão sendo chamados, mas alertados que não haverá audiência e são dispensados. De acordo com o presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Edvaldo Moura, o setor de engenharia já está a par da situação e deve iniciar a reforma no local nos próximos dias.
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Desembargador Edvaldo Moura
"As unidades judiciárias da capital estão precariamente instaladas. O caso do Tribunal do Júri é que foi solicitada uma ligeira reforma e retirado o carpete antigo para limpeza. Entretanto, já haviam marcado as sete sessões e era preciso continuar com os trabalhos. Por isso a secretaria geral do TJ mandou retirar o carpete e limpar o local", declarou o desembargador.
De acordo com funcionários do Tribunal do Júri, as sete sessões ocorreriam do dia 28 de4 março a 7 de abril. Mas nenhuma se realizou até o momento.
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O juiz da 2ª Vara do Tribunal do Júri, Carlos Augusto Nogueira, que assumiu a diretoria do tribunal após o afastamento do juiz Antonio Noleto, que está internado com dengue, interditou o auditório a pedido do núcleo de promotores.
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Carlos Augusto Nogueira
"No afastamento do Dr. Noleto eu sou o responsável e determinei a interdição porque desde a última quarta-feira o carpete foi retirado, há goteiras, infiltrações, limo e um cheiro forte de ácaros, o que tornou o local insalubre", explica o juiz.
O atual diretor disse que comunicou o fato ao TJ, solicitou que a reforma fosse concluída e aguarda um posicionamento do tribunal.
Ele afirma que os julgamentos não serão retomados enquanto o auditório estiver nessas condições.
Flash de Carlos Lustosa Filho
Redação de Leilane Nunes
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