Os vendedores ambulantes que ocupam a praça da Bandeira, no Centro de Teresina, para comercializar celulares novos e usados reivindicam que a Prefeitura legalize o ponto. No total, cerca de 120 ambulantes trabalham no espaço.
Fotos: Jordana Cury / Cidadeverde.com
“Tenho dois pontos alugados dentro do Shopping da Cidade, mas lá não conseguimos vender nada. Na praça da Bandeira é mais fácil de vender toda a mercadoria”, analisa o diretor do Sindicato de Vendedores de Celulares, Guilherme Moraes.
Os ambulantes estão revoltados e garantem que não vão sair do local. Os vendedores acreditam que os proprietários de boxes no Shopping da Cidade e empresários que comercializam celulares nas proximidades estariam pedindo a retirada do camelôs.
O diretor do sindicato, Guilherme Morais, e o presidente Paulo Pereira
“Estamos dispostos a pagar a mesma taxa que se paga no Shopping, de R$ 100 a R$ 130 dependendo do tamanho do Box, contanto que se legalize o espaço. O número de boxes que a prefeitura disponibilizou também não é suficiente. Ninguém quer ficar lá em cima”, informa o presidente do Sindicato, Paulo Pereira.
O vendedor Marcos Antônio acredita que a classe é perseguida. Para ele, os vendedores ambulantes buscam apenas o direito de trabalhar já que a demanda pelos celulares usados é crescente.
“As feiras de celulares nunca vão acabar. Todos os Estados tem, só aqui no Piauí que não é legalizada. Enquanto houver demanda continuaremos vendendo”, compromete-se o vendedor que está no ramo há dois anos.
Posição da Prefeitura
Segundo o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Alexandre Magalhães, a Prefeitura de Teresina fez um acordo com o Sindicato de Vendedores de Celulares que foi quebrado pelos ambulantes.
“Eles solicitaram mudanças como a colocação de ventiladores no Shopping da Cidade e no Calçadão para poder deixarem a praça. O prazo acordado para a saída deles era o sábado passado (26) e eles não cumpriram. Agora a SDU Centro-Norte vai providenciar a retirada dos ambulantes da praça”, disse.
Flash de Jordana Cury (Especial para o Cidadeverde.com)
Redação de Lívio Galeno
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Ambulantes que vendem celular em praça querem legalização do ponto