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Agentes em greve impedem entrada de presos na Casa de Custódia

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Uma viatura da Delegacia de Miguel Alves foi impedida de entrar com dois presos na Casa de Custódia nesta manhã pelos agentes penitenciários que estão paralisados por 48 horas. O delegado, subtenente Nilton Costa, avisou ao secretário de Segurança, Robert Rios, que determinou que a Rone faça a escolta da viatura para forçar a entrada.

Fotos: Yala Sena/Cidadeverde.com




Os dois homens são acusados de tráfico de drogas e foram presos nesta manhã no município, a 110 quilômetros de Teresina.  Júnior Medeiros, 34 anos e Rivan Cardoso, 29 anos, foram presos com 30 pedras de crack, 50 gramas de maconha e uma escopeta calibre 12.

Os cerca de 40 agentes penitenciários que estão do lado de fora da Custódia, já colocaram uma caminhonete na frente do portão e estão dispostos a evitar que a viatura com os detidos entrem na Custódia.

Há ameaça de confronto entre os agentes e os policiais militares.





Atualizada às 12h35

As viaturas acabam de chegar e o clima está tenso. Os sindicalistas estão conversando com o delegado para convencerem a não entrarem. Eles estão dispostos a resistir.


Atualizada às 12h40

Há uma barricada de pneus na entrada do presídio, em frente à Casa de Albergado, e a viatura da delegacia de Miguel Alves não pôde entrar. A Rone conversou com o diretor da Custódia, tenente Dênio Farias Marinho e o veículo dos militares deixou o local. Os presos continuam dentro da viatura na frente da barricada.


Eles receberam água mais de oito horas depois de saírem de Miguel Alves

Os agentes penitenciários disseram que isso é uma estratégia dos militares, que devem ter ido averiguar quantas pessoas estão impedindo a passagem. Eles aguardam o retorno dos policiais.

Na Casa de Custódia existem 760 presos, sendo que a capacidade é para 336 detentos.

Fotos: Thiago Amaral/Cidadeverde.com


Atualizada às 12h55

O delegado de Miguel Alves tentou negociar, mas não conseguiu a entrada dos presos, que estão há mais de oito horas dentro do camburão da viatura. Agora serão levados para a penitenciária Irmão Guido, mas não há previsão se vão conseguir entrar.




De acordo com os sindicalistas, o movimento é pacífico, todas as comunicações foram feitas e os serviços internos estão acontecendo, como banho de sol, alimentação e vistoria com ajuda da Polícia Militar. "Queremos chamar atenção do governo para nossa situação de salário e condições de trabalho. Queremos ajudar ao secretário [Henrique Rebelo] e ao governo, mas a situação dos agentes é primordial, temos que deixar comida em casa para nossos filhos", disse o sindicalista Wellington.



 

Flash de Yala Sena
Redação Caroline Oliveira
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