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Jornal do Piauí debate polêmicas sobre o aeroporto de Teresina

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O Jornal do Piauí abriu espaço, na edição desta terça-feira (05), para debater as polêmicas que envolvem a reforma, ou construção, de um novo terminal aeroportuário para Teresina. Participaram o secretário municipal de Planejamento, João Alberto Monteiro, e os vereadores Décio Solano (PT), R.Silva (PP) e Edson Melo (PSDB).



“Segundo relatório da Infraero, 432 casas irregulares na rua Campo Maior e na avenida Centenário serão desapropriadas. Elas estão ilegais, com o muro das residências ‘coladas’ no muro de segurança do aeroporto. O prefeito já determinou que não fica ninguém”, disse João Alberto Monteiro.



A Infraero autorizou a reforma e ampliação da casa de passageiros e do estacionamento. As obras devem permitir que cinco aeronaves ocupem o pátio simultaneamente. Em 2011, será executado o projeto; em 2012 a obra será licitada; e em 2014 a Infraero garante que as obras serão entregues.

“Devemos agir mais com a razão do que com a emoção. As pessoas não ficarão desamparadas. Vão receber suas indenizações e serão realocadas em um local que respeite a lei. Não podemos impedir o crescimento da capital. O aeroporto de Teresina é muito acanhado para o porte da cidade”, refletiu Décio Solano.



O governo do Estado já divulgou o interesse em adquirir um terreno na estrada de acesso a cidade de União para instalar o novo aeroporto de Teresina. Entretanto, segundo planejamento da Infraero, seria necessário R$ 1 bilhão e prazo de 10 anos para conclusão das obras.

“Não estamos satisfeitos. Queremos que a bancada piauiense, os senadores e a presidente disponibilizem verba para o Piauí. Um novo terminal traria mais desenvolvimento para o Estado. Não podemos garantir que a Infraero esteja falando a verdade. Primeiro queriam tirar mil famílias, agora são 432”, critica R.Silva.



Os problemas no terminal Petrônio Portella surgiram a partir do crescimento da demanda de passageiros do Piauí. Segundo pesquisa recente, o número de embarques e desembarques em Teresina crescem no ritmo de 16%, podendo fechar 2011 com quase 1 milhão de embarques e desembarques.

“A capacidade do aeroporto está estrangulada. Tem que se fazer reformas emergências. No mínimo, deve-se adquirir uma nova esteira para o desembarque das bagagens. Mas acredito que para isso não deve mexer com ninguém”, defende Edson Melo.



Lívio Galeno
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