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Inflação em Teresina cai para 0,31% no mês de março, mostra Cepro

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O custo de vida (IPC) do teresinense caiu em 0,08% no mês de março de 2011, relativo ao mês de fevereiro deste ano (0,39%). A diminuição deve-se, principalmente, aos setores Transporte e Habitação que caíram -0,30 e -0,07, respectivamente. 

O Índice de Preços ao Consumidor, calculado pela Fundação CEPRO, para a cidade de Teresina e relativo ao mês de março de 2011 registrou crescimento médio de 0,31% e acumulou durante os primeiros três meses deste ano aumento de 1,63%. Anualizada, ou seja, no período de abril/2010 a março/2011, essa inflação é de 5,87%.

O acumulo desta inflação no mês de março deve-se, em sua maioria, pelos itens Alimentação e Vestuário, que cresceram 0,80% e 0,45%, respectivamente. No caso do segmento alimentação, esse aumento esteve ligado diretamente ao aumento de preços dos seguintes produtos: tomate (9,12%); banana (8,95%); ovos (8,30%); maracujá (4,10%); batata inglesa (3,85%); arroz (1,26%); e farinha de mandioca (1,24%).
No caso do setor vestuário, as majorações mais expressivas ocorreram em calcinha e sutiã (2,27%); maiô e biquíni (1,92%); meias (1,40%); saia (1,10%); camisa para homem (1,08%) e bermuda, calção, short, etc. (1,08%).
 
Os demais grupos apresentaram as seguintes variações: Artigos de Residência, 0,24%; Saúde e Cuidados Pessoais, 0,21%; Serviços Pessoais, 0,12%, Habitação, (-0,07%); e Transportes, (-0,30%).

“Em suma, nós tivemos bons resultados nas nossas pesquisas para o trabalhador da capital; tanto com relação aos setores de transporte e habitação que diminuíram de preço, como também a desaceleração da inflação teresinense, que vem se tornando perceptível desde janeiro deste ano, passando de 0,92%, para 0,39% (fevereiro/11) e agora com 0,31%”, explica o presidente da Cepro, Raimundo Filho.

Custo e variação da Cesta básica
A Cesta de Produtos Básicos, considerada o principal elemento de avaliação do poder de compra do salário mínimo, custou ao teresinense, ao longo do mês de março de 2011 a importância de R$ 205,17, comprometendo um percentual de 37,64% de seu valor absoluto. No mês de fevereiro deste mesmo ano, a cesta comprometeu 37,25% do salário do trabalhador.

Em relação ao mês anterior, a cesta básica sofreu alta de 1,05% por conta, principalmente, nos seguintes produtos: tomate (9,12%); banana (8,95%); arroz (1,26%); farinha de mandioca (1,24%) e óleo vegetal (0,56%).

Outros produtos da cesta básica que também aumentaram de preço em março de 2011 foram: o açúcar (0,42%); café em pó (0,41%); leite pasteurizado (0,32%) e a margarina (0,21%).

Dois produtos da Cesta Básica se destacaram com queda no mês analisado. São eles: a carne bovina, que caiu - 2,32% e o feijão, com queda de -2,61%. Além desses dois produtos, temos o pão que no mês de março, em relação ao mês de fevereiro de 2011 não sofreu nenhuma alteração.

Da Redação
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