As finais dos Campeonatos Estaduais foram um sucesso de público, de renda e de vibração. A rivalidade que tanto alimenta o futebol nos Estados esteve presente, o que é saudável. Recife bateu o recorde de público, com mais de 60 mil pessoas no Arruda e mais de um milhão de reais de renda.
No decorrer das disputas houve muíto empenho, em busca da classificação para as fases semifinais e finais. Foram muítos clássicos vibrantes e muítas comemorações pelas conquistas.
Os Campeonatos Estaduais movimentam em torno de 300 times pelo Brasil e mais de 7.000 jogadores, além de muíta gente na arbitragem, nas comissões técnicas, nos trabalhos nos estádios etc. Parte significativa da imprensa esportiva do Rio de Janeiro e São Paulo, porém, quer o fim da disputa ou, pelo menos, sua redução para poucos dias, não passando de uns treinamentos para os grandes clubes, visando coisa melhor.
Para esses companheiros, o que importa é o Campeonato Brasileiro, cuja disputa começa em maio e termina em janeiro.Durante todo esse tempo o que predominam no noticiário são as contas sobre quem está na zona da Libertadores, na zona da Sulamericana e na zona do rebaixamento. Financeiramente, está claro, os clubes têm ótimos resultados provenientes da propaganda e dos direitos de TV.
Em plano inferior está a Série B do Campeonato Brasileiro. Nas duas Séries são 40 clubes em atividade.As Séries C e D ainda não representam bons resultados no aspecto financeiro. Geralmente os clubes pagam para jogar.
É evidente que os grandes clubes ( os da elite ) e a imprensa do Rio de Janeiro e São Paulo, mais Minas e Rio Grande do Sul, defendem os seus interesses, mas o futebol brasileiro não pode ficar restrito a 40 clubes.
E para não ficar, os demais Estados devem trabalhar no sentido da organização dos seus próprios torneios e campeonatos, assim como acontecia antes da instituição do Campeonato Brasileiro no sistema vigente atualmente. Precisamos ter de 10 a 11 meses de atividades anualmente e já.
Cabe às federações estaduais e aos seus clubes filiados uma atitude que possa mudar a situação vigente.Acreditamos que a CBF não vai se opor a um trabalho que trará benefícios para o futebol em todo o Brasil e garantirá trabalho para milhares de pessoas.
Os grandes continuarão grandes e os pequenos conseguirão sobreviver às custas do seu próprio trabalho.
E temos até quem culpe os Campeonatos Estaduais por contusões de jogadores dos grandes clubes, como se contusões não acontecessem até em treinos.
Dídimo de Castro
[email protected]
No decorrer das disputas houve muíto empenho, em busca da classificação para as fases semifinais e finais. Foram muítos clássicos vibrantes e muítas comemorações pelas conquistas.
Os Campeonatos Estaduais movimentam em torno de 300 times pelo Brasil e mais de 7.000 jogadores, além de muíta gente na arbitragem, nas comissões técnicas, nos trabalhos nos estádios etc. Parte significativa da imprensa esportiva do Rio de Janeiro e São Paulo, porém, quer o fim da disputa ou, pelo menos, sua redução para poucos dias, não passando de uns treinamentos para os grandes clubes, visando coisa melhor.
Para esses companheiros, o que importa é o Campeonato Brasileiro, cuja disputa começa em maio e termina em janeiro.Durante todo esse tempo o que predominam no noticiário são as contas sobre quem está na zona da Libertadores, na zona da Sulamericana e na zona do rebaixamento. Financeiramente, está claro, os clubes têm ótimos resultados provenientes da propaganda e dos direitos de TV.
Em plano inferior está a Série B do Campeonato Brasileiro. Nas duas Séries são 40 clubes em atividade.As Séries C e D ainda não representam bons resultados no aspecto financeiro. Geralmente os clubes pagam para jogar.
É evidente que os grandes clubes ( os da elite ) e a imprensa do Rio de Janeiro e São Paulo, mais Minas e Rio Grande do Sul, defendem os seus interesses, mas o futebol brasileiro não pode ficar restrito a 40 clubes.
E para não ficar, os demais Estados devem trabalhar no sentido da organização dos seus próprios torneios e campeonatos, assim como acontecia antes da instituição do Campeonato Brasileiro no sistema vigente atualmente. Precisamos ter de 10 a 11 meses de atividades anualmente e já.
Cabe às federações estaduais e aos seus clubes filiados uma atitude que possa mudar a situação vigente.Acreditamos que a CBF não vai se opor a um trabalho que trará benefícios para o futebol em todo o Brasil e garantirá trabalho para milhares de pessoas.
Os grandes continuarão grandes e os pequenos conseguirão sobreviver às custas do seu próprio trabalho.
E temos até quem culpe os Campeonatos Estaduais por contusões de jogadores dos grandes clubes, como se contusões não acontecessem até em treinos.
Dídimo de Castro
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