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Vítimas de Algodões pedem indenização após 2 anos da tragédia

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Segurando cruzes, cerca de 300 pessoas que foram vítimas do rompimento da Barragem de Algodões, que ocorreu em 27 de maio de 2009, ocuparam o Plenário da Assembleia Legislativa do Piauí. Elas compareceram à sessão solene pela passagem dos dois anos da tragédia. Apesar de lotado, era marcante e perceptível no pleno a falta da maioria dos deputados.

Thiago Amaral/CidadeVerde.com





A presença de poucos parlamentares sinaliza um boicote à sessão proposta por Marden Menezes, um dos líderes da oposição. Estavam presentes na Casa apenas Firmino Filho (PSDB), Juliana Moraes Sousa (PMDB), Belê (PSB), Liziê Coelho (PTB), Margareth Coelho (PP), Luciano Nunes (PSDB), que preside a sessão.

Yala Sena/CidadeVerde.com






O tucano Marden Menezes diz que a sessão foi realizada para que a tragédia da barragem não caia no esquecimento e para que a população faça uma reflexão.

Thiago Amaral/CidadeVerde.com

Corsino Medeiros dos Santos




Corsino Medeiros dos Santos, presidente da Associação das Vítimas da Barragem de Algodões, disse que a situação das vítimas afetadas pelas águas está “pior do que antes”. Segundo ele, foram atingidas são 1.035 atingidas pela barragem nas cidades de Cocal e Buriti dos Lopes.



As vítimas querem de imediato o pagamento de indenização de mortes e a expansão da pensão para todas as famílias e não apenas para 200, como está sendo pago. “O problema de Algodões é do poder público, dos legisladores, do governador e da sociedade piauiense”, declarou Corsino.


Flash de Yala Sena
Redação Carlos Lustosa Filho
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