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Mesmo após escândalo, Dilma deve manter ministério com PR

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Embora a presidente Dilma Rousseff tenha dito a interlocutores que irá ter calma na escolha do novo ministro dos Transportes, o governo já sondou o senador Blairo Maggi (PR-MT) para o cargo, informa reportagem de Natuza Nery, Claudio Angelo, Ana Flor, Márcio Falcão, Gabriela Guerreiro e Maria Clara Cabral, publicada na edição desta quinta-feira da Folha.


Apesar da sondagem, o Planalto não descartava efetivar o atual secretário-executivo do ministério, Paulo Sérgio Passos, recém-filiado ao PR e interino no cargo até definição do sucessor.


Passos é considerado um nome técnico e tem a simpatia da presidente, mas não conta com o apoio da sigla.


O ex-titular do cargo Alfredo Nascimento não resistiu às acusações de superfaturamento de obras e recebimento de propina envolvendo servidores e órgãos ligados à pasta e pediu demissão do cargo nesta quarta-feira.


As suspeitas de corrupção foram reveladas pela revista "Veja" no fim de semana. O caso ganhou repercussão e a presidente Dilma pediu que o CGU (Controladoria-Geral da União) investigasse as acusações.


Ainda no sábado (2), data em que a revista foi às bancas, Dilma determinou o afastamento de quatro integrantes da cúpula do ministério, incluindo o diretor do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), Luiz Antonio Pagot.


Na segunda-feira (4), após reunião de Nascimento com a presidente, a Secom (Secretaria de Comunicação) divulgou comunicado manifestando confiança no ministro e o escalando para comandar as investigações na pasta.


Porém, a crise se intensificou com a acusação de que seu filho, Gustavo Morais Pereira, teria aumentado seu patrimônio de forma ilícita.


Fonte: Folha
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