Uma pesquisa realizada pelo Instituto Fecomércio de Pesquisa e Desenvolvimento – IFPD -, em parceria com o Banco do Nordeste, revela que os consumidores de Teresina estão devendo cada vez menos, mais precisamente 3,44% em relação ao mês anterior.
Thiago Amaral/Cidadeverde.com
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Os dados divulgados na última terça-feira (5) dão conta de que 50,6% dos consumidores entrevistados (800 acima de 18 anos) estão com dívidas de até R$ 1 mil. Quem tem poder aquisitivo maior possui contas mais elevadas, de R$ 2 mil a R$ 3 mil, o que corresponde a 17,8%. Outros 10,1% afirmaram terem contas acima de R$ 5 mil.
Nonato Paz, assessor econômico do IFPD, afirma que o índice é o menor do ano. Outro dado importante é de que os consumidores com menos poder aquisitivo são os que mais devem na praça (78,4%), percentual que sobre na faixa entre 25 e 34 anos (82,6%).
Se o consumidor deve menos, tem também atrasado os pagamentos. O percentual das dívidas vencidas atingiu índice de 34,4%, um aumento de 9,21% em relação a junho. Os atrasos se concentram entre as famílias com menos de cinco salários mínimos. E o desemprego não é o principal motivo. Admitiram atrasar as contas por falta de controle financeiro 33,4%.
A grande surpresa diz respeito ao comprometimento da renda familiar com as dívidas, que chegou a 38,3%, percentual que chega a 41,7% para os que possuem renda abaixo de cinco salários mínimos.
Na opinião do presidente da Fecomércio Sesc/Senac, Valdeci Cavalcante, o consumidor que paga só o mínimo do cartão não está controlando os seus débitos, uma vez que vem pagando taxas de juros exorbitantes.
Da Redação