O Grupo de Apoio à Vida, GAV, constatou que há 400 meninas dependentes químicas em Teresina. Os números crescentes e a dificuldade de tratamento para crianças, que precisa de autorização da justiça, fez o coordenador do grupo, Miranda Neto, ir até o Tribunal de Justiça pedir que o órgão impeça a realização da marcha da maconha na capital.

Na pesquisa, realizada com 1.957 famílias, em todos os bairros da capital, constatou que em todas as comunidades há foco de usuários. O número de dependentes aumenta consideravelmente, principalmente o de meninas.

"O número de meninas é preocupante e não há tratamanto para crianças aqui, só para adolescentes. Não temos como absorver todos", avalia Miranda Neto.

Ainda segundo a pesquisa, 75% das famílias pedem ajuda e 16% não acreditam em recuperação.

Maconha

Miranda Neto participa, na manhã de hoje (11), de uma reunião com o presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Edvaldo Moura, para pedir que o Judiciário impeça a realização da marcha da maconha, evento que vem sendo realizado em várias cidades brasileiras.

"Vamos conversar com o TJ para achar uma forma de impedir a marcha. A situação é muito preocupante", afirma.

Leilane Nunes
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