A jornalista piauiense Cilene Bonfim mora há oito anos na capital da Noruega, Oslo. Em seu bolg e pela rede social twitter a jornalista relata os momentos de terror vividos nesta sexta-feira(22) em toda cidade. Bonfim trabalhou na TV Cidade Verde, antes de ir morar na Europa.
Uma explosão atingiu a sede do governo da Noruega e um tiroteio na ilha Utoeya de Oslo, ontem (22), mataram pelo menos 91 pessoas. O número de vítimas fatais ainda não é definitivo e pode aumentar. Foi o pior ataque desde a Segunda Guerra Mundial.
Foto: Nikolai Belsvik 
No twitter,Cilene Bonfim relatou o que acontecia momento a momento após explosão na sede do parlamento e o tiroteio na ilha. As primeiras informações que chegavam eram que seria um ataque terrorista, causado supostamente por mulçumanos, mas os tweets foram sendo atualizados à medida que iriam se chegando novas notícias.
Segundo ela, a tragédia poderia ser maior no parlamento, mas por ser verão, o local estava praticamente vazio. “Se fosse inverno, muitos poderiam ter morrido; com certeza quase ninguém trabalha nesse período no governo”, declarou.
Ela também relatou o receio por ser estrangeira numa situação como essa. “#Oslo vou repetir todos os imigrantes viram agora farinha do mesmo saco, não importa a nacionalidade”.
Mas, na manhã deste sábado(23), Cilene Bonfim fez um desabafo, sobre o preconceito contra estrangeiros, principalmente mulçumanos que moram no país, ao suspeitarem que os ataques tenham partido de noruegueses e não seriam ataques terroristas. 
“Agora sabemos que são os novos nazistas noruegueses que devem estar por trás de todas as mortes. Ele matou crianças e adolescentes que têm ligação com ações humanitárias na Noruega e no resto do mundo. Ou seja eles queriam matar o primeiro-ministro, seus ministros e gente que no futuro vai continuar defendendo os direitos das minorias”, explica Cilene no blog Notícia Online o Tempo Todo.
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Caroline Oliveira
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