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W. Dias rebate críticas a Rejane e admite não sair candidato

Em entrevista no Jornal do Piauí desta segunda-feira (1º) o senador Wellington Dias (PT) deu o tom do que deve dizer ao PT sobre as eleições municipais de 2012. Além de deixar claro quer pretende estar disponível para ajudar na campanha nos 224 municípios do Estado, o que tornaria impraticável uma candidatura sua em Teresina, o petista lamentou as críticas de colegas de partido ao nome de sua esposa, a deputada estadual Rejane Dias (PT).

Fotos: Thiago Amaral/Cidadeverde.com

"Lamentei muito a forma como algumas pessoas do partido comandaram o debate. Acho que sou mais suspeito de todos para falar, mas quando a Rejane foi candidata a deputada estadual havia um questionamento sobre ela ser minha esposa. De cada 100 pessoas, só oito diziam que votavam nela por ela ser minha mulher. É uma pessoa que tem histórico. Eu sou o Wellington da Rejane", afirmou o senador, em resposta a petistas que o compararam ao ex-senador Mão Santa (PSC), que chegou a indicar a esposa Adalgisa Moraes Sousa para disputar a eleição em Teresina.

"Ela (Rejane) não está fazendo nenhuma disputa interna. Ela colocou (o nome a disposição), assim como eu, o Assis Carvalho (deputado federal), o Cícero Magalhães (deputado estadual) e outros", acrescentou Wellington Dias.


Quando perguntado pelo jornalista Amadeu Campos sobre a sua candidatura na capital, Wellington Dias afirmou querer participar da campanha de 2012 de outra forma. "Eu quero acompanhar todos os municípios, com meu partido e com as alianças que se fortalecerem pelo interior do Estado", declarou. Para o senador, a definição de candidatura não pode estar atrelada a apenas um nome. No caso atual, o seu. 

No próximo sábado (6), o PT se reúne para discutir a candidatura própria e se aceita o convite do prefeito Elmano Férrer (PTB) em integrar a base aliada do Palácio da Cidade. 

"Quero que meu time vença as eleições e Teresina é a cidade mais importante. Vamos buscar discutir com o PT uma alternativa para essa vitória. Se tem um nome, ótimo. Se não, uma estratégia é lançar mais de uma candidatura e ter o compromisso de união no segundo turno", sugeriu Wellington Dias, usando a mesma fórmula das eleições de 2010 para o governo do Estado, quando Wilson Martins (PSB) recebeu o apoio de do PTB de João Vicente Claudino no segundo turno.


Por falar nos dois partidos, Wellington Dias sonha que a parceria PT, PSB e PTB sejam mantida no interior. "Os dois partidos são aliados, tanto do governo da presidente Dilma como aqui no Estado. O meu esforço é para que a gente tenha em todo o Piauí uma estratégia cmum, não só em Teresina", disse o petista, que fugiu da resposta sobre em qual dos dois aliados votaria em uma eleição para o Senado em 2014. "Nós nem chegamos a 2012. Aprendi com Jesus Cristo, cada problema no seu momento".

Fábio Lima
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