A Superintendência de Desenvolvimento Urbano Sudeste (SDU/Sudeste) concluiu está semana a transferência de mais 14 famílias que residiam na Vila Ferroviária, localizada na região do Alto da Ressurreição. O local onde as casas estavam construídas ficava ao lado de um enorme buraco por onde passa a linha férrea da Companhia Transnordestina. A área é de perigo para as famílias. As novas moradias estão instaladas no Residencial Pedro Balzi, em uma área ampla, com ruas pavimentadas e transporte coletivo.
Já foram transferidas da Vila Ferroviária 38 famílias, todas para o Residencial Padre Pedro Balzi, que está sendo construído pela Prefeitura de Teresina, através de um convênio com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Estão sendo construídas 353 unidades habitacionais dotadas de uma sala, uma cozinha, um banheiro e dois quartos.
O problema na Vila Ferroviária era que a cada ano o quintal das casas desmoronava, colocando em risco a estrutura dos imóveis e oferecendo perigo aos moradores. A situação se agravava quando o trem cargueiro passava. A costureira Maria da Conceição, que residia na Vila Ferroviária há 11 anos, relatou o seu drama e afirmou que, durante a passagem do trem, as paredes de sua casa tremiam, deixando os nove moradores da casa apavorados. "A gente temia que as paredes não resistissem, por isso, assim que as assistentes sociais da SDU/Sudeste passaram por aqui fazendo um cadastro, eu fui uma das primeiras a aceitar, pois para mim a segurança da minha família está em primeiro lugar", disse, agradecendo a Prefeitura de Teresina por toda atenção dada.
O superintendente da SDU/Sudeste, Paulo Roberto, enfatizou que está transferência se tratou de uma antecipação aos fatos, pois se as famílias continuassem morando lá, uma tragédia poderia acontecer a qualquer momento. "Temos uma determinação de Elmano Férrer (prefeito de Teresina) em tratar todos essas casos com muita atenção, por isso, já estamos tirando todas as famílias que moram próximos a lagoas, rios, encostas e barrancos", comenta.
Da Redação
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