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Historiador diz que Dom Pedro I era o Mão Santa do Brasil pós-colonial

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O historiador Chico Castro comparou Dom Pedro I ao ex-senador do Piauí, Mão Santa. Para o pesquisador, que foi entrevistado na edição desta quarta-feira (07) do Jornal do Piauí, as figuras se assemelham pela popularidade e proximidade com as classes.

Fotos: Thiago Amaral/Cidadeverde.com

“Dom Pedro I era do povão. Ele era populista e não nasceu para ser rei. Ele gosta de esta perto do povo e não tinha alma fidalga. Ele gostava de campo, de cavalos, de currais. Ele era o Mão Santa da época”, analisa o escritor Chico Castro.

Esse piauiense, nascido em Teresina, é poeta, escritor, jornalista, historiador e um dos biógrafos de Dom Pedro I. Em 2012, deve lançar o seu 14º livro, intitulado “A noite das Garrafadas”, narrando fatos sobre o processo de independência do Brasil.


“O livro vai retratar a forma como Dom Pedro I foi expulso do país após ter declarado a independência. Eu estudei profundamente a pessoa dele e não só sua figura, mas de toda a família de dom Pedro desde 1640”, conta o historiador. 

Chico Castro fez ainda revelações sobre a personalidade de Dom Pedro I. O pesquisador disse que o imperador da independência do Brasil era perturbado psicologicamente e que sofria de esquizofrenia, herdada de parentes.


“Ele era uma pessoa muito complicada. A família de Bragança tinha muitos malucos e Dom Pedro I teve um governo perturbado. Ele era alto, branco, bonito e muito rude porque foi mal educado. Ele era um maluco. Ele era muito brega”, comentou Chico Castro.

Lívio Galeno
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